Museu Nacional começa voltar à vida

Na coletiva conjunta UFRJ, Ministério da Educação (MEC) e a Google, na quinta-feira, 13, foi anunciado um pacote de medidas em prol do Museu Nacional, incluindo a doação pelo governo federal de um terreno ao lado da Quinta da Boa Vista.

O anúncio foi feito pelo secretário executivo do Ministério da Educação, Henrique Sartori. Ele informou ainda que será criada uma rubrica específica para prédios históricos no valor de R$ 45 milhões. A medida ajudará nas obras de preservação, que são de alto custo para as instituições federais de ensino superior.

Outra novidade é que mais de 1.500 peças do acervo atingidas pelo incêndio em setembro já foram recuperadas.

Recuperação

O reitor Roberto Leher disse que os R$ 25 milhões conquistados com emendas parlamentares serão aplicados no novo terreno. A nova área, que tem 49 mil metros quadrados, será utilizada para a construção de laboratórios. Segundo Leher, metade das obras emergenciais pós incêndio já foram finalizadas e em março, durante o carnaval, será concluído o telhado do museu.

Museu on line

No mesmo dia, também foi anunciada a estreia do Museu Nacional na Google Arts & Culture, uma plataforma que permite a navegação virtual por sete exposições online, através de óculos de realidade virtual. Resultado da parceria entre a UFRJ, o MEC e a Google, assinada em 2016. As imagens foram feitas em 2017 e cobrem cerca de 60% dos espaços do Museu, antes do incêndio.

RIO DE JANEIRO, RJ, 03.08.2018: MUSEU-NACIONAL – Após mais de 6 h, bombeiros controlam incêndio no Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio, nesta segunda-feira (3). Mais antigo do país, museu tem 20 milhões de itens e apresentava problemas de manutenção. (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF/Folhapress)

LabOceano inaugura novo sistema de correnteza

O Laboratório de Tecnologia oceânica (LabOceano) da Coppe inaugurou, dia 19 de dezembro, no Parque Tecnológico, o novo Sistema de Correnteza. Esse sistema amplia a capacidade para reproduzir, com alta precisão, a diversidade das correntes marinhas em função da profundidade do mar. O simulador custou R$ 22 milhões, financiado pela Petrobras (18,8 milhões) e Finep (3,2 milhões).

Esse novo sistema contribuirá para os estudos necessários à exploração de petróleo em águas profundas e ultra-profundas, como as dos pré-sal. Outra aplicação é simular as operações de instalação de equipamentos no leito marinho e também permitir a simulação das correntes nas plataformas em si, que junto com os ventos e as ondas podem fazer com que elas se desloquem mais ou menos.

O simulador foi instalado em prédio anexo ao LabOceano, que possui o tanque mais profundo das Américas (15m), e o segundo do mundo. Com o simulador, o laboratório se mantém entre os quatro mais capacitados no mundo para simular as condições dos oceanos, em regiões costeiras e águas profundas.