O Sintufrj reivindicou e o Conselho Universitário aprovou (sessão do dia 10 de maio), resolução que manterá os 26,05% na folha de pagamento até que se esgotem todos os recursos jurídicos impetrados pela entidade de classe para garantir definitivamente a conquista do percentual para a categoria.

A resolução do Conselho Universitário determina que a UFRJ mantenha suspensas ações administrativas que possam culminar com o corte do percentual de 26,05% determinado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), até o julgamento do agravo regimental no mandado de segurança (apresentado pelo Sintufrj no Supremo Tribunal Federal) pela 1ª Turma do STF.

 

https://g1.globo.com/politica/noticia/congresso-derruba-proibicao-a-reajuste-para-servidores-em-2019.ghtml

 

NOTA DE CENTRAIS E ENTIDADES DE SERVIDORES AFIRMA QUE LDO PARA 2019 INVIABILIZA SERVIÇOS PÚBLICOS. LEIA AQUI

 

Após decisões conflitantes e manobras do juiz Sérgio Moro, do desembargador João Pedro Gebran Neto, também do TRF4, relator da Lava Jato na Corte, e da Polícia Federal, que não cumpriu a determinação do desembargador Rogerio Favreto, que mandou soltar Lula em três despachos seguidos, segue a prisão política do ex-presidente. O pavor dos golpista foi tanto que não tiveram a menor vergonha de entortar a legalidade. Defesa vai recorrer à todas as instâncias possíveis.

Eram 9h da manhã de domingo, 8 de julho, quando os advogados chegaram à sede da Polícia Federal com a decisão do desembargador plantonista do Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4), Rogerio Favreto, de soltar Lula, atendendo ao pedido de habeas corpus impetrado pelos deputados federais Wadih Damous (PT-RJ), Paulo Pimenta (PT-RS) e Paulo Teixeira (PT-SP).

Mas Lula não foi solto. Mesmo de férias, Sérgio Moro, juiz de primeira instância, atuou para segurá-lo na prisão, contrariando determinação de desembargador de segunda instância.

Favreto reiterou o cumprimento do pedido de soltura. Moro pediu para segurar a decisão. Em seguida Gandra Neto, relator da Lava-Jato, revogou a liminar e manteve a prisão.

Favreto determinou novamente a soltura do petista. Mas, por fim, o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região TRF4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, determinou que o ex-presidente Lula permaneça preso.

Lula continuará mantido preso político na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde está desde 7 de abril.

Os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP), Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS), que entraram com pedido de habeas corpus.

 

Para o deputado Wadih Damous (PT-RJ), um dos que entraram com o pedido de habeas corpus, o que aconteceu demonstrou da forma mais cabal a perseguição judicial ao Presidente Lula, que é um preso político. Em nota, afirma, “Sérgio Moro, um juiz de piso, que se acha dono do corpo do Presidente Lula, sem sequer ser provocado formalmente, interferiu em cumprimento de decisão superior, indicando à Polícia Federal o descumprimento da ordem de um desembargador!

 

Depois disso, as mais pesadas articulações foram comandadas pela Globo para impedir que a justiça fosse aplicada. Por todos os meios tentam impedir a liberdade do Presidente Lula.

 

Não vamos descansar. Utilizaremos todos os instrumentos jurídicos possíveis e em todas as instâncias. Mas só nas ruas vamos garantir a liberdade do Presidente Lula”, diz o deputado, convocando:

 

“Por tudo isso, a hora é de intensificar a organização dos Comitês em Defesa da Democracia e da Liberdade do Lula para denunciar esse judiciário fascista”.

 

E agora?

A assessoria de imprensa de Damous informou que, embora este não tenha antecipado estratégia de ação na Justiça, usará de todos os recursos possíveis.

 

À imprensa, os deputados Wadih Damous e Paulo Pimenta afirmaram que o PT provavelmente recorrerá ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a decisão do presidente do TRF-4, Thompson Flores.

 

Para os deputados, o fato de Moro se manifestar caracteriza ‘prevaricação’ e pode contaminar mais ainda um processo já repleto de abusos e cerceamentos de defesa.

 

Damous fala à Cinelândia

Grandes manifestações se formaram neste domingo, dia 8, em vários locais do país, como em São Bernardo, na Avenida Paulista e na Cinelândia, diante dos absurdos cometidos contra a decisão de libertar Lula.

 

Para o público concentrado na histórica praça do centro do Rio, um áudio de Wadih Damous dava a dimensão da gravidade da situação que vive o país.

 

“A desobediência à ordem se concretizou de maneira deslavada. Total inversão de hierarquia um juiz de primeiro grau mandar desobedecer a ordem de um desembargado de hierarquia superior.

 

O Brasil assiste ao vivo e em cores o Estado de exceção.

 

Moro não tem isenção ou imparcialidade para julgar processo em que esteja envolvido o presidente Lula.

 

Vamos continuar nossa luta e combate. E é muito importante mobilização de todo mundo em todo brasil.

 

Ficou claro que lula é mais que preso político é um sequestrado político por um capitão do mato”.

A presidenta do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, anunciou que a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), movimentos populares e parlamentares irão formular e apresentar representação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz federal Sérgio Moro e os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), João Pedro Gebran Neto e Thompson Flores.

A decisão foi tomada após o não-cumprimento da liminar de habeas corpus concedida à Luiz Inácio Lula da Silva. “Esse ataque é um aprofundamento do golpe, promovido pelo sistema financeiro, por parte considerável do sistema Judiciário, pela grande mídia e pela direita brasileira”, diz Gleisi.

A Rede Globo ocupou boa parte do tempo do RJTV de hoje (3/7) criticando o funcionamento do HU durante a Copa do Mundo.

No entanto, silencia sob o sucateamento do hospital. Veja o e-mail que o Sintufrj enviou à emissora de televisão.

 

Nota de esclarecimento

Durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo, o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho tem funcionado no sistema de plantão, uma vez que a demanda de atendimento é menor – como nos fins de semana. Em vez de perder tanto tempo com este assunto, o RJTV deve se ocupar em mostrar as condições precárias de funcionamento de um hospital da importância do HU, que se equilibra sem verbas para atender milhares de pacientes.

Diretoria do Sintufrj

Projeto Memória dá a largada com protagonistas do episódio que marcou a história das lutas do movimento sindical e estudantil na UFRJ

 

Corria o ano de 1998 e a UFRJ mergulhava numa crise institucional sem precedentes. O país vivia sob hegemonia do governo liberal de Fernando Henrique Cardoso e a universidade pública sofria de asfixia financeira e política.

A crise foi desencadeada pela decisão autoritária do governo de não reconhecer a consulta feita à comunidade universitária que indicou Aloísio Teixeira como reitor da maior universidade federal do Brasil.

O ministro da Educação, o tucano Paulo Renato Souza, decidiu nomear José Henrique Vilhena de Paiva. A reação foi imediata. A mobilização foi tão forte que alcançou setores da sociedade civil identificados com a luta pela democracia.

A indignação da comunidade universitária se transformou em ação política: técnicos-administrativos, estudantes e professores ocuparam a Reitoria. E só saíram de lá forçados pela polícia.

Na próxima quarta-feira, 4 de julho, a Coordenação de Educação, Cultura e Formação Sindical convida as companheiras e companheiros que participaram da ocupação da Reitoria em 1998 para a reunião que dará início ao Projeto Memória Sintufrj. Será às 14h, no Espaço Cultural do Sindicato.

O objetivo do projeto é a preservação da memória das lutas da nossa categoria, as quais se inserem nas lutas gerais da classe trabalhadora brasileira.

Mas a iniciativa somente caminhará se houver a colaboração generosa de cada companheira e companheiro. Não deixe de dar sua contribuição para o resgate da história de lutas da nossa categoria.

A Coordenação de Educação, Cultura e Formação Sindical convida as companheiras e companheiros que participaram da ocupação da Reitoria em 1998 para a reunião que dará início ao Projeto Memória Sintufrj, no dia 4 de julho, às 14h, na entidade.

Esse projeto é importante para a preservação da memória das lutas da nossa categoria, as quais se inserem nas lutas gerais da classe trabalhadora brasileira. Mas a iniciativa somente caminhará se houver a colaboração generosa de cada companheira e companheiro. Não deixe de dar sua contribuição para o resgate da história de lutas da nossa categoria.

O objetivo foi o de acompanhar a votação do tema pelo STF, mas a sessão plenária foi encerrada sem que os ministros se pronunciassem sobre o assunto

 

Durante todo o dia desta quinta-feira, 20, a direção do Sintufrj manteve a vigília no campus da Praia Vermelha. Às 11h, foi montada a tenda onde a categoria marcou ponto para acompanhar pela televisão instalada no local pela entidade, a tão esperada votação da data-base dos servidores públicos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas a sessão do tribunal foi encerrada às 18h 15m sem que o tema entrasse em pauta.

Na parte da manhã, dirigentes sindicais e trabalhadores da base se revezaram no microfone da entidade convocando as companheiras e os companheiros da Praia Vermelha para fortalecerem o ato-vigília. Às 14h, a coordenadora Joana de Angelis informou que o julgamento da data-base era o quarto item da pauta do STF. Naquela hora, o tribunal ainda julgava a primeira ação da pauta.

“Vamos continuar acompanhando todo a sessão do STF e, independente do resultado, nossa luta vai continuar, porque a data-base não resolvera nossa pauta específica, mas se for positivo o resultado, será um avanço. Tudo está relacionado a conjuntura atual e a nossa luta contra esse governo golpista, por democracia e Lula Livre”, concluiu a dirigente.

Frente ao cenário de precarização imposto aos servidores públicos, a CUT lançou a Campanha Brasil Forte: Servidores Públicos e Estatais de Qualidade, em audiência pública sobre o tema, na Comissão dos Direitos Humanos do Senado Federal. O objetivo da ação é promover o debate e a luta contra os retrocessos promovidos pelo governo ilegítimo Michel Temer.

A campanha tem três pilares principais, explicou a secretária de Relações de Trabalho da Central Única dos Trabalhadores nacional, Graça Costa. O primeiro deles é a revogação da Emenda Constitucional 95, que congela por 20 anos os gastos públicos e investimentos nas áreas sociais. Aprovada em dezembro de 2016, o projeto já produz efeitos negativos em relação aos direitos sociais e ao reajuste do funcionalismo público.

O segundo está centrado na defesa das estatais públicas e a serviço da sociedade. Já o terceiro pilar pauta a valorização do serviço público e das estatais.