Surpreendentes imagens aéreas da UFRJ antecederam a live embalada pela bateria do bloco Minerva Assanhada no evento organizado para celebrar os 100 anos da universidade (completa no próximo 7 de setembro).

 

O programa foi organizada pelas entidades representativas dos movimentos do técnicos-administrativos (Sintufrj), docentes (Adufrj), estudantes (DCE e APG) e trabalhadores terceirizados (Attufrj) reunidas no Formas. O Fórum de Ciência e Cultura e a Prefeitura Universitária apoiaram a iniciativa.
O Minerva Assanhada foi criado pelo ex-reitor Carlos Lessa. Este ano voltou com força e planejou um desfile de comemoração do centenário, projeto adiado por causa da pandemia.

A transmissão ao vivo do bloco, reunido com o devido distanciamento na praça da Prefeitura, no Fundão, foi antecedida pela interpretação de um dos autores do samba “UFRJ, 100 Anos de Arte, Ciência e Balbúrdia” (composto com Roberto Medronho), Noca da Portela.

O agora doutor honoris causa da UFRJ (título agraciado na última sessão do Conselho Universitário, dia 20) cantou, acompanhado do intérprete Diogão Pereira, os versos: “Olha a Minerva de novo aí / Eu vou cair de corpo e alma na folia / São 100 anos de existência / E resistência / Com arte, ciência e consciência…/”.

Juntos na resistência
Dirigentes das entidades e autoridades universitárias manifestaram durante a live o pensamento comum de que a passagem 100 anos se dá em um momento crítico da história do país, com ataques a ciência e à cultura. E que a comemoração é uma lição de resistência a que se unem as entidades – Sintufrj, Adufrj, DCE, APG e Attufrj – e todo corpo social em defesa de democracia, da liberdade do pensamento nestes 100 anos de “Arte, Ciência e Balbúrdia”, como bem lembra o enredo do Minerva Assanhada. Coordenadora-geral do Sintufrj, Neuza Luzia, fez sua intervenção nessa linha, o mesmo tom adotado por Eleonora Ziller, presidente da Adufrj. A dirigente Gerly Miceli, também coordenadora-geral do Sintufrj, apresentou o show.

 

 

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O 1º Fórum TAE da UFRJ organizado pelo Sintufrj e que começa na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, traz a marca da reflexão sobre esses tempos adversos de crise sanitária e ataques aos trabalhadores do setor público e da área privada.

A expansão do trabalho remoto na pandemia e seus impactos na vida profissional e pessoal dos trabalhadores estão no centro das preocupações.

O encontro –  que se estenderá por três dias (dias 1º, 2 e 3) – abre espaço para o protagonismo de servidores que, por meio de exposição de trabalhos e oficinas, vão compartilhar experiências.

A mesa que abrirá os debates vai tratar da uberização do serviço público e a precarização do trabalho. Reúne a pesquisadora da Unicamp Luci Praun, Gisele Ricobon, da FND/UFRJ, e Rafael Grohmann, da Unisinos/RG. São quadros que se ocupam da investigação do mundo do trabalho e direitos humanos. A presença da deputada Margarida Salomão (PT-MG), ex-reitora da UFJF, na abertura do Fórum, traz a experiência acadêmica, de gestora e de militante política às discussões.

Com o impedimento do professor Ricardo Antunes, Luci Praun, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Mundo do Trabalho e suas Metamorfoses/Unicamp, aceitou gentilmente o convite do Sintufrj para enriquecer a mesa de abertura do Fórum

Trabalhos

Servidores que tiveram seus trabalhos selecionados sobre os temas propostos pela organização do Fórum farão suas apresentações na parte da tarde. Os três melhores trabalhos serão premiados com notebooks.

Os debates com convidados vão ocupar a parte da manhã. Para a tarde, além da apresentação dos trabalhos, foram programadas oficinas sobre assédio moral, o projeto universidade para os trabalhadores e sobre a Instrução Normativa 65 baixada pelo governo sobre teletrabalho – todas foram programadas para este primeiro dia do evento.

Debates e apresentação dos trabalhos e oficinas serão exclusivamente on-line, transmitidos ao vivo para todo território nacional pelos canais do Sintufrj no Facebook e Youtube.

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