Carreata em defesa da Cedae pública percorre o Centro do Rio

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No Dia Mundial da Água – 22 de março, o Sintsama-RJ, junto com os sindicatos de Niterói e Campos, lideranças de movimentos sociais e comunitários da Cidade de Deus e Vila Kennedy, realizaram uma carreata em defesa da Cedae pública, no Centro do Rio de Janeiro. 

Diversas entidades que compõem o Fórum em Defesa da Água e representantes do Sintaema (Sindicato de Saneamento e Água de São Paulo) também participaram da mobilização.  

A concentração foi na porta do edifício sede da Cedae e a carreata percorreu as ruas do Centro do Rio passando pela Lapa, Glória e Catete até chegar ao Largo do Machado. A Polícia Militar impediu que a manifestação chegasse ao Palácio Guanabara. Mas uma comissão de trabalhadores se reuniu com o governador Claudio Castro. 

Ato político

A carreata foi antecedida por um ato político na porta da sede da Cedae, quando lideranças dos movimentos sindical e social discursaram expondo para a população por que a Cedae deveria continuar sendo uma empresa pública. A água é um bem de todos e não pode ser objeto de lucro. A privatização da Cedae significa que multinacionais tomarão conta dos recursos hídricos do estado, e quem vai pagar a conta é a população. 

E quem mais vai sofrer são os mais pobres, que já não contam com água potável abundante em suas casas e continuarão convivendo em meio a dejetos sanitários a céu aberto, por falta de saneamento básico, outra prestação de serviço de responsabilidade da Cedae. 

Entre os que usaram o microfone estavam: Humberto Lemos, presidente do Sintsama-RJ; Helio Anomal (Staecnon); Ary Girota (Sindiágua); José Faggian (Sintaema); Jorge (Senge); Paulo Farias, presidente da CTB-RJ; João Xavier pelo Fórum em Defesa da Água; e João Galdino e Fortunato pelas comunidades presentes.

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