29 de maio: Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública e do Fora Bolsonaro Genocida!

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Todo apoio à construção em conjunto com as entidades representativas dos segmentos da UFRJ e os movimentos sociais  do ato nacional do dia 29 de maio, próxima sexta-feira, em defesa da educação pública e pelo Fora Bolsonaro genocida. 

Esta foi uma das principais deliberações aprovadas pelos servidores técnico-administrativos em educação na assembleia convocada pelo Sintufrj e realizada na quinta-feira, 20, às 10h, on line, transmitida pelas redes sociais da entidade. 

Hora de ir para a rua, mas com toda proteção

A direção do Sintufrj defendeu que a conjuntura nos leva para outro cenário – mas que este deve ser enfrentado com cuidado para não aumentar as filas nos hospitais –, que é ocupar espaços nas ruas para denunciar à população a política do governo Bolsonaro contra a vida dos brasileiros e a destruição do país. 

As companheiras e companheiros que se manifestaram na assembleia também defenderam a participação nos atos públicos, porque “as ações virtuais já não são mais suficientes para nos contrapor às atitudes de desmanche dos serviços públicos, como educação e saúde”, conforme complementou Jesse Mendes, coordenador do Sintufrj.

“Hoje já temos vacina, embora a conta gotas, para irmos às ruas, com proteção para que ninguém adoeça, já que as ações virtuais não dão mais conta da necessidade urgente de defendermos a população contra esse governo genocida”, ponderou a dirigente do Sintufrj e da CUT-Rio, Noemi Andrade.

“Temos que ir para a rua para barrar esse genocida”, reafirmou Marly Rodrigues. “Não ter políticas públicas, assim como a retirada de direitos e o estrangulamento das instituições federais de ensino é uma estratégia do governo de destruição da Nação. É necessário nos mobilizarmos e construir o 29 de maio com todo o cuidado, mas não dá mais para não irmos à rua”, acrescentou a coordenadora-geral do Sintufrj, Gerly Micelli. “Os estudantes estão de parabéns por mais uma vez demonstrarem disposição de luta”, disse Francisco de Paula, referindo-se ao ato público organizado pelo DCE Mário Prata no dia 14 de maio, que começou no IFCS e foi encerrado em frente à Alerj.

Categoria também aprovou:

A construção, em conjunto com as demais entidades, de uma assembleia da comunidade universitária e toda a solidariedade da categoria aos povos palestino e colombiano. 

. Nas últimas semanas, os ataques israelenses na Faixa de Gaza bloqueada mataram mais oito palestinos no início do sábado, elevando o número de mortos para 139, junto com 950 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. Seis crianças e duas mulheres foram mortas pelas forças israelenses no último ataque a uma residência. Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde Al-Aqsa está localizada, durante a guerra árabe-israelense de 1967. Ela anexou toda a cidade em 1980, em um movimento nunca reconhecido pela comunidade internacional.

. Há vários dias os colombianos vão às ruas protestar contra um projeto de reforma tributária do governo e as forças de repressão estão mergulhando o país em um mar de sangue. Oficialmente o saldo é 24 mortos e 800 feridos (segundo informações da Defensoria Pública colombiana). Grupos locais de direitos humanos afirmam que a cifra de mortos seria mais alta.

Pressão no Consuni para aprovação do parecer em favor da falta justificada

O representante da bancada técnico-administrativa em Educação no Conselho Universitário (Consuni), Francisco de Paula, apresentou na assembleia o parecer elaborado por ele, que faz parte da Comissão de Legislação e Normas (CLN) do órgão superior — com as contribuições da categoria (via o GT Sintufrj) e do jurídico do Sintufrj — sobre a Resolução n° 7 que determina a aplicação da falta justificada para todos os servidores técnicos-administrativos da UFRJ durante a pandemia da covid-19. 

Mas, há resistências quanto a isso no Consuni, cuja maior bancada é a de professores. A Resolução n° 7 foi elaborada por um GT paritário e aprovada por unanimidade no Consuni, mas houve recursos por parte de algumas chefias para a utilização de códigos. 

Por decisão da assembleia, será deflagrada uma campanha para reforçar o parecer e a ação da bancada técnico-administrativa em educação no Consuni. 

A orientação é para que a categoria pressione os conselheiros pelo chat durante a sessão virtual do Consuni que irá deliberar sobre a Resolução n° 7. 

Picadinhas

. A direção sindical informou na assembleia que foi notificada pelo Ministério Público, por conta de uma denúncia anônima, por praticar crime contra a segurança nacional. 

De acordo com a coordenadora-geral da entidade, Gerly Micelli, a decisão do Sindicato é: “não aceitaremos essa truculência e continuaremos com nossas ações de luta e de denúncia contra o governo genocida de Bolsonaro”.

. Foram também dados informes sobre as ações coletivas e os 17% (informações que constam do site do Sintufrj); as últimas atividades políticas de luta lideradas pela entidade e com o Formas.

 

 

 

 

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