LEIA EM PDF

Documento e sete ações emergenciais foram aprovadas no último dia do encontro, na nesta sexta (30), durante a plenária de organização do Plano Nacional de Mobilização dos servidores municipais, estaduais e federais contra a PEC 32

Escrito por: Divulgação • Publicado em: 30/07/2021 – 

Confira as sete ações emergenciais dos servidores para derrotar a Reforma Administrativa

 

Leia o Manifesto:

O presente Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público é fruto do esforço de construção e de um amplo processo de unidade das centrais sindicais CUT, CSP-CONLUTAS, CTB, PÚBLICA, CGTB, UGT, Força Sindical, Intersindical Central da classe trabalhadora, NCST – Nova Central, CSB, Intersindical – Instrumento de luta e organização da classe trabalhadora, além de outras entidades representativas do movimento de trabalhadores e trabalhadoras como FONASEFE, Movimento BASTA, UPB – União dos Policiais do Brasil, e também da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público.

Os resultados desse evento, estampados neste documento, apontam o caminho para o combate à política criminosa e destruidora dos serviços e dos servidores públicos estabelecida na Proposta de Emenda Constitucional 32, que impõe um duro golpe às políticas sociais de saúde, educação, segurança, dentre várias outras, e a extinção dos regimes jurídicos únicos nas esferas dos municípios, estados e União, vilipendiando de forma perversa os preceitos constitucionais da Carta Magna de 1988.

Esse encontro aponta o caminho da luta e da resistência e chama o povo brasileiro a somar-se nessa cruzada para evitar um duro golpe nas conquistas e direitos sociais de nosso povo consignados nessa terrível reforma administrativa.

A derrota da PEC 32 é a vitória do povo trabalhador brasileiro. Esse é o nosso propósito e essas são nossas tarefas!

 

 

Na abertura do “Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público”, na noite de 29 de julho, a deputada federal Luiza Erundina (PSOL/SP), denunciou a ilegitimidade do governo Bolsonaro em tentar reformar o Estado brasileiro através da proposta de reforma administrativa – a PEC 32/2020 – que tramita no Congresso Nacional. 

A live de abertura foi transmitida publicamente através do Facebook e do Canal no YouTube “Contra a PEC 32”. O encontro nacional, que reuniu servidores federais, estaduais e municipais, organizado pela CUT, demais centrais e entidades que representam o funcionalismo, encerrado na noite do dia 30, organizou um forte plano de lutas e ampla mobilização nacional contra a PEC 32.

Luiza Erundina classificou a PEC como um crime contra os trabalhadores e contra o povo brasileiro. Confira alguns trechos: 

“Em todos os estados, os três níveis de governo estão em verdadeira polvorosa ao acompanhar distante e não participativamente os desdobramentos da reforma administrativa que não é outra coisa senão reduzir os custos do Estado, diminuir o seu papel, inclusive no processo de prestação de serviço público à população.

Estão querendo se livrar das funções precípuas do Estado, presentes em qualquer sociedade democrática do mundo. Não é razoável essas reformas partirem de um governo ilegítimo do ponto de vista da falta de apoio popular. Fica cada vez mais claro que foi o desvio do processo democrático eleitoral a eleição desse homem sem projeto, sem história de luta e de vida a serviço do povo.

O tempo que ele ficou no Congresso, na Câmara dos Deputados, não se registrou uma iniciativa, um projeto de lei, uma atitude que fosse digna de um representante do povo. 

E de repente se torna chefe de Estado, governante de uma das maiores nações do mundo com a complexidade desse país, com a dificuldade de superar os limites de desenvolvimento que os países do terceiro mundo enfrentam ainda hoje.

Então não vamos permitir que mais um crime se cometa contra os trabalhadores brasileiros, contra o povo brasileiro e, em particular, os servidores públicos.

O Estado não existe sem funcionários públicos profissionalizados, capacitados e vocacionados ao serviço público.”

CONFIRA NA ÍNTEGRA E SIGA O CANAL DO YOUTUBE: 

 

 

 

Taxa do trimestre até maio foi a segunda mais alta da série histórica da Pnad/IBGE, iniciada em 2012.  No total, 32,9 milhões de pessoas são subutilizadas (29,3%) e 34,7 milhões (40%) trabalham como informais

Publicado: 30 Julho, 2021/ Escrito por: Redação CUT

BRUNO CECIM/AGÊNCIA PARÁ/IBGE

A taxa de desemprego do trimestre fechado em maio foi de 14,6%, o que significa que 14,8 milhões de trabalhadores e trabalhadoras estavam procurando emprego no Brasil. Foi a segunda maior taxa da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012 – nos dois trimestres móveis anterioes, fechados em março e abril, a taxa bateu recorde (14,7%).

No mesmo período, a taxa de informalidade foi de 40,0%, o que equivale a 34,7 milhões de pessoas fazendo bicos no país, e a de subutilizados foi de 29,3%, atigindo 32,9 milhões de pessoas no trimestre até maio.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE, divulgados nesta sexta-feira (30).

Menos da metade população em idade para trabalhar está ocupada no mercado de trabalho brasileiro, segundo o IBGE, que registrou nível de ocupação de 48,9% no trimestre encerrado em maio.

Só cresceu trabalho por contra própria

A população na força de trabalho – soma dos que estão procurando emprego e os que estão trabalhando – cresceu 1,2 milhão, puxada pelo contingente de ocupados (86,7 milhões), que subiu em 809 mil, um aumento de 0,9%, na comparação com o trimestre anterior.
A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que essa expansão da ocupação reflete o avanço dos trabalhadores por conta própria, única categoria profissional que cresceu no período.

“Esses trabalhadores estão sendo absorvidos por atividades dos segmentos de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que cresceu 3,9%, o único avanço entre as atividades no trimestre até maio”, diz a analista.

O trabalho com carteira assinada no setor privado ficou estável (29,8 milhões) no rmestre terminado em maio. Já na comparação anual houve uma redução de 4,2% ou menos 1,3 milhão de pessoas. A categoria dos trabalhadores domésticos foi estimada em 5,0 milhões de pessoas, ficando estável nas duas comparações. O mesmo aconteceu com os empregados do setor público (12,0 milhões).

Também ficou estável o trabalho no setor privado sem carteira assinada (9,8 milhões). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, porém, foi registrado um crescimento de 6,4%, com mais 586 mil pessoas.

Subocupados por insuficiência de horas atingem recorde de 7,4 milhões

O contingente de pessoas subutilizadas, que são aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial, foi de 32,9 milhões no trimestre até maio (29,3%).

Já os trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas atingiu o contingente recorde de 7,4 milhões, um aumento de 6,8%, com mais 469 mil pessoas.

Os desalentados, que desistiram de procurar trabalho depois de muito procurar e não conseguir, somaram 5,7 milhões de pessoas, ficando estáveis em relação ao trimestre anterior, mas cresceram 5,5% frente ao mesmo período de 2020 (5,4 milhões).