“Não vamos permitir que mais um crime seja cometido contra o povo brasileiro e, em particular, o servidor público”

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Na abertura do “Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público”, na noite de 29 de julho, a deputada federal Luiza Erundina (PSOL/SP), denunciou a ilegitimidade do governo Bolsonaro em tentar reformar o Estado brasileiro através da proposta de reforma administrativa – a PEC 32/2020 – que tramita no Congresso Nacional. 

A live de abertura foi transmitida publicamente através do Facebook e do Canal no YouTube “Contra a PEC 32”. O encontro nacional, que reuniu servidores federais, estaduais e municipais, organizado pela CUT, demais centrais e entidades que representam o funcionalismo, encerrado na noite do dia 30, organizou um forte plano de lutas e ampla mobilização nacional contra a PEC 32.

Luiza Erundina classificou a PEC como um crime contra os trabalhadores e contra o povo brasileiro. Confira alguns trechos: 

“Em todos os estados, os três níveis de governo estão em verdadeira polvorosa ao acompanhar distante e não participativamente os desdobramentos da reforma administrativa que não é outra coisa senão reduzir os custos do Estado, diminuir o seu papel, inclusive no processo de prestação de serviço público à população.

Estão querendo se livrar das funções precípuas do Estado, presentes em qualquer sociedade democrática do mundo. Não é razoável essas reformas partirem de um governo ilegítimo do ponto de vista da falta de apoio popular. Fica cada vez mais claro que foi o desvio do processo democrático eleitoral a eleição desse homem sem projeto, sem história de luta e de vida a serviço do povo.

O tempo que ele ficou no Congresso, na Câmara dos Deputados, não se registrou uma iniciativa, um projeto de lei, uma atitude que fosse digna de um representante do povo. 

E de repente se torna chefe de Estado, governante de uma das maiores nações do mundo com a complexidade desse país, com a dificuldade de superar os limites de desenvolvimento que os países do terceiro mundo enfrentam ainda hoje.

Então não vamos permitir que mais um crime se cometa contra os trabalhadores brasileiros, contra o povo brasileiro e, em particular, os servidores públicos.

O Estado não existe sem funcionários públicos profissionalizados, capacitados e vocacionados ao serviço público.”

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