O 27º Grito dos Excluídos, manifestação tradicional dos movimentos populares no feriado da Independência, engrossará o grito de FORA BOLSONARO e a rejeição à PEC 32, da Reforma Administrativa. Na capital, a concentração do ato está marcada para as 9h, na esquina da Rua Uruguaiana com a Buenos Aires:

 

 

Países como Uruguai, Chile e Israel já iniciaram o reforço na imunização; objetivo é evitar a disseminação da variante Delta

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou a aplicação de terceira de dose contra o coronavírus. O reforço na imunização será aplicado a partir do 15 de setembro em idosos.

Além do grupo de pessoas idosas, também vão receber a terceira dose o grupo de imunossuprimidos (pessoas transplantadas). Neste caso, poderão receber o reforço aqueles já tomaram a segunda dose há 21 dias. A aplicação será a partir da segunda quinzena de setembro.

No caso dos idosos, eles devem ter tomado a segunda dose há mais de seis meses. Os primeiros a receber as doses serão os maiores de 80 anos.

A vacina utilizada para a terceira dose será a da Pfizer.

Ao jornal Folha de S. Paulo, o ministro afirmou que eles se reuniram com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e com o comité técnico que assessora a imunização e a decisão foi tomada em conjunto.

Sobre a escolha da data de 15 de setembro para o início da aplicação da terceira dose em idosos, Queiroga explicou que ela se deve ao fato de que, até lá, toda a população de 18 anos já terá sido imunizada com ao menos uma dose.

Governo de São Paulo anuncia terceira dose para idosos a partir de 6/9

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou durante coletiva nesta quarta-feira (25) que a terceira dose para idosos será aplicada a partir do dia 6 de setembro.

A decisão do governo paulista acontece horas depois de o ministério da Saúde confirmar a terceira dose a partir do dia 15 de setembro.

Inicialmente, o próprio governador Doria havia dito que a decisão seria tomada nesta quinta-feira (26) após reunião com o Plano Estadual de Imunização.

“Esta decisão foi finalizada hoje pela manhã e, para aumentar a proteçao do público com mais de 60 anos, o estado de São Paulo, que está dando um exemplo de vacinação, vai iniciar a aplicação da tericeira dose a partir de 6 setembro”, declaro Doria.

Redução do intervalo entre as doses

Além da aplicação de terceira dose em idosos, a partir do 15 de setembro também seria iniciada a redução do intervalo entre as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, de 12 para 8 semanas, mesmo método aplicado no Reino Unido.

O ministro da Saúde informou que a decisão foi tomada com o objetivo de evitar a disseminação da variante Delta.

Sobre a aplicação da terceira dose no restante da população, ela será tomada depois da conclusão de um estudo que o Ministério da Saúde está fazendo em parceria com a Universidade de Oxford e com o apoio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

OMS reprova aplicação da terceira dose

A Organização Mundial da Saúde (OMS) desaprova a aplicação da terceira dose enquanto países da África ainda não vacinaram nem 5% da população com a primeira dose.

Todavia, países como Israel, Chile e Uruguai já iniciaram a aplicação da terceira dose em pessoas com idade acima de 50.

 

 

Ministros afirmam que não tiveram tempo para iniciar a leitura dos votos. Do lado de fora, cresce a resistência contra a tese defendida por ruralistas

Mobilização em Brasília nesta quarta-feira é a maior desde a Constituinte

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, adiou para esta quinta-feira (26), a retomada do julgamento da tese do “marco temporal”, defendida por ruralistas e setores políticos e econômicos interessados na exploração das terras indígenas. A sessão estava prevista para começar às 14h de hoje. Segundo Fux, os ministros da Corte não tiveram tempo para iniciar a análise do caso no tempo previsto da sessão de hoje (25). O chamado marco temporal é uma interpretação político-jurídica pela qual os povos indígenas só teriam direito à demarcação das terras que estivessem em sua posse ou em disputa judicial no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. .

Do lado de fora do STF, povos indígenas protagonizaram a maior mobilização em defesa de seus direitos e territórios desde as discussões que culminaram na inclusão dos direitos dos povos originários na Constituição de 1988.

Foto: Mídia Ninja

Foto: Mídia Ninja

No final da tarde, milhares de indígenas lotaram a Esplanada dos Ministérios até o STF, onde seguem em vigília para o julgamento da demarcação da terra indígena Xokleng Ibirama Laklaño, que originou a tese do marco temporal. Como a decisão dos ministros terá repercussão geral, o que for definido neste julgamento valerá para todos os questionamentos envolvendo demarcação de terra indígenas em território nacional daqui em diante.

 

Foto: Mídia Ninja

O julgamento, que pode finalmente trazer justiça para os povos indígenas no Brasil, tem atraído atenção também no Exterior. A foto abaixo mostra uma manifestação contra o marco temporal na manhã de hoje, em uma praça de Londres.

Foto: Survival International

A deputada federal Celina Leão (PP-DF) disse, nesta quarta-feira, 25, que não votará a favor da PEC 32/2020, a da reforma administrativa, indo na contramão de parlamentares correligionários, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), um dos principais defensores da matéria.

“Eu, particularmente, vou votar contra a PEC 32. Tenho três mandatos. Eu acredito em um estado onde o servidor tenha estabilidade para fazer o que é correto. A culpa do Brasil estar nessa situação não é dos servidores públicos, com certeza”, declarou a deputada, em entrevista ao CB. Poder — uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília.

A pressão aos parlamentares vem surtindo efeitos. Em reunião da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, a secretaria executiva, Patrícia Coimbra, relatou que um deputado entrou em contato para solicitar a retirada de seu nome da lista de indecisos, pois ele votaria contra a PEC 32. O governo não tem 308 votos para aprovar sua indecente reforma administrativa no plenário da Câmara dos Deputados! Vamos aumentar a pressão!

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