Servidores de todo o país se levantam contra a reforma administrativa

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Paralisação nacional dia 18 com ato no Rio às 16h na Candelária

Na sanha privatista do governo Bolsonaro está também o serviço público como um todo e o sonho de apadrinhar o aparelho do Estado com seus aliados. Educação, saúde, assistência social, saneamento e segurança públicas podem passar a ser pagas, e o servidor público de carreira e os seus direitos deixam de existir. É o que está contido na proposta de reforma administrativa de Guedes/Bolsonaro – a PEC 32/2020 – a qual o governo quer aprovar ainda esse mês.

A PEC 32 tramita na comissão especial da Câmara dos Deputados e o seu relator, Arthur Maia (DEM-BA), almeja que a análise do seu texto pelo colegiado possa se encerrar já em 19 de agosto. Por sua vez, o fiel escudeiro de Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que pretende votar a proposta em plenário até o fim de agosto. São necessários os votos favoráveis de 3/5 dos deputados (308), em dois turnos de votação para a aprovação da PEC 32 na Câmara.

Mas a pressão dos servidores e de suas entidades contra a PEC 32 será total, nas ruas e no Congresso Nacional. Paralisação nacional dos servidores das três esferas, federais, estaduais e municipais, com manifestações e atos por todo país está marcada para 18 de agosto. Serão feitas também ações para mobilizar vereadores e deputados estaduais com audiências públicas nas Câmaras e Assembleias Legislativas, além de moções contrárias à PEC. Entidades também farão visitas a prefeitos e governadores para reforçar o posicionamento contrário à PEC 32. 

As campanhas virtuais se multiplicam com o envio de mensagens a cada parlamentar no Congresso Nacional e manifestações nas redes sociais. A CUT intensifica a campanha “Diga Não a Reforma Administrativa” através da plataforma “Na Pressão”. Acesse napressão.org.br e pressione os parlamentares – deputados e senadores – de seu estado para não votar a favor da reforma administrativa.

 

 

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