Campanha Salarial, Educação, Fora Bolsonaro e Mourão, Geral, Greve, Manifestações, Política, Reforma Administrativa, Serviço Público | 28 de janeiro de 2022

As entidades do FONASEFE, do Fonacate, além das Centrais Sindicais, reforçaram nesta quinta-feira (27/01), durante a “Plenária Nacional dos Servidores e Servidoras Federais”, a previsão de Greve Geral a partir do dia 9 de março pelo reajuste emergencial. A campanha salarial conjunta dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público iniciou no último dia 18/01, ocasião em que foram realizados atos e protocolado, no Ministério da Economia, ofício com a reivindicação de recomposição salarial mínima de 19.99% (índice correspondente a inflação dos três anos do governo Bolsonaro).

O coordenador-geral da FASUBRA Sindical Toninho Alves destacou a vitória contra a PEC 32 (Reforma Administrativa). Segundo ele, mesmo que parcial, não se pode esquecer a importância e a força da campanha unificada das entidades realizada até o fim do ano de 2021. “Nós conseguimos encurralar o governo e estamos atentos, caso ele tente colocar na pauta novamente a PEC 32. A FASUBRA, em dezembro, realizou a sua plenária que já tinha deliberado a construção de uma campanha salarial em fevereiro. Entendendo a dinâmica de cada entidade, entendendo a conjuntura que estamos vivendo, é óbvio que temos que caminhar juntos para derrotar esse governo e, por isso, apontamos e construímos esse calendário importantíssimo para a deflagração da greve em março”, afirmou.

A plenária detalhou o calendário definido, sendo que a próxima ação será no dia 2/02 (quarta-feira). Como as entidades não obtiveram resposta à pauta de reivindicação salarial do dia 18/01, novos ofícios foram encaminhados com pedido de audiência aos três Poderes para abertura das negociações. Neste dia, além dos atos em Brasília, estão previstas atividades simbólicas, com faixaços por todo o país nos órgãos e prédios públicos, com o tema “Reposição emergencial para todos e todas: 19,99% já!”.

De 14 a 25 de fevereiro, as entidades promovem a Jornada de Lutas preparativa para a greve unificada, com o seguinte eixo: reajuste emergencial do período Bolsonaro de 19,99%, com as perdas salariais do período dos governos FHC, Lula, Dilma e Temer que somam mais 30%. “Para nós da FASUBRA é fundamental que nós estejamos juntos nessa caminhada, nesse processo de construção e de deflagração de uma greve, se esparrame pelo Brasil todo para responder ao governo que estamos unificados na busca de sua recomposição salarial. Nossa mobilização pode ser o diferencial nesse primeiro momento para engajar outros trabalhadores e trabalhadoras para derrotar Bolsonaro”, enfatizou Toninho.

Plenária na íntegra pela manhã: https://youtu.be/rRmBwXAhLLw

Plenária na íntegra à tarde: https://youtu.be/dec1EXtJRKs

 

 

 

 

Campanha Salarial, Educação, Fora Bolsonaro e Mourão, Geral, Greve, Manifestações, Política, Serviço Público 14:27 | 27 de janeiro de 2022

As entidades do FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), entre elas a FASUBRA Sindical, e Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) protocolaram pedidos de audiência com a Presidência da Câmara dos Deputados, a Casa Civil e o Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 2/02 (quarta-feira) – dia de mobilizações pela campanha salarial emergencial das servidoras e servidores públicos federais.

O dia 2 de fevereiro terá atividades simbólicas, como parte do processo de mobilização pela recomposição emergencial, com faixaços por todo o país nos órgãos e prédios públicos. Em Brasília, as entidades farão atos, com todos os protocolos de segurança sanitária, com o tema “Reposição emergencial para todos e todas: 19,99% já!”.

Para a FASUBRA Sindical, só a mobilização unificada poderá alcançar a reposição salarial. O governo Bolsonaro manteve a previsão no Orçamento de 2022 de R$ 1,7 bi para o reajuste dos servidores e a intenção é repassar o reajuste apenas para a área da segurança pública e manter o apoio de parte de sua base eleitoral. Outro ataque do Orçamento sancionado na última segunda-feira (24/01) é o corte de R$ 3,9 bilhões nos setores das políticas públicas, da educação, ciência e tecnologia. Este é o momento de buscar a recomposição emergencial, com mobilização unificada do serviço público.

Fora Bolsonaro e Mourão!

Tag: #ForaBolsonaroeMourão, #ReajusteSe

 

 

 

O diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Marco Freire, explicou que o Ministério da Saúde apoiará a contratação de recursos humanos na unidade com um orçamento suplementar de cerca de R$16 milhões.

No sábado, 29 de janeiro, o ministro da Saúde esteve no HUCFF e no Hospital Geral de Bonsucesso e anunciou a abertura de 235 leitos para Covid-19. Segundo Marcelo Queiroga, novas instalações para o atendimento de pacientes covid ficariam prontas em 10 dias. 

Freire achou a visita do ministro “muito boa” e acredita que foi em consequência da importância que o hospital teve desde o início da pandemia, “fruto do trabalho e dos resultados que demonstramos”. 

Em dezembro, o HUCFF teve que fechar leitos para pacientes covid e para outras especialidades, por conta do fim de contratos de 850 profissionais de saúde. Foram reduzidos 110 leitos (de 310 passou para 200), sendo 40 de CTI para covid.

Novos leitos no HU

A proposta agora é de abertura de 80 leitos para covid: 60 de enfermaria e 20 de CTI. Como o número de leitos de CTI Covid agora será menor do que foi no ano passado, Freire informou que não haverá necessidade de reposição de todos os profissionais de saúde de CTI que tiveram seus contratos encerrados. Porque, segundo ele, a quantidade de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas por leito é menor nas enfermarias do que no CTI, e e isso permitirá a abertura de mais leitos de enfermaria.

Os novos recursos seriam, a princípio, para o funcionamento dos novos leitos por 60 dias, o que o diretor espera conseguir prorrogar por mais 30; ele acredita ainda poder renovar o contrato por mais 90 dias. Ele estima a contratação de cerca de 450 a 500 profissionais.

O Ministério informou a contratação de 1,7 mil profissionais de saúde para os hospitais federais do Rio. Mas segundo o diretor, isso não inclui o HU porque, no caso do hospital, haverá a destinação dos recursos para contratação dos profissionais. Isso se dará ou pelas fundações da UFRJ ou pela Pró-Reitoria de Gestão e Governança que semana passada realizou o pregão para captação de empresas de recursos humanos que poderão recrutar novos profissionais.

Na tarde desta segunda-feira, 31, o diretor teria reunião com todos os envolvidos, inclusive pessoal do Ministério da Saúde, para definir por onde será feita a contratação, se pelas fundações da UFRJ ou pela empresa selecionada no pregão.

Assim que isso se definir, ele avalia, começa imediatamente a contratar pessoal e os leitos (já equipados e mantidos desde a época que foram fechados pelo afastamento dos terceirizados) podem ser abertos.

 

 

Documentário de Questlove revela gravações inéditas do evento que reuniu estrelas da música negra americana, em 1969

FONTE: Correio 24 Horas, por Ana Cristina Pereira/31/1/2022

B.B.King é uma das estrelas do blues que participa do festival (SEARCHLIGHT PICTURES)

O que explicaria o quase total desconhecimento sobre um festival de música que reuniu mais de 50 mil pessoas, em 1969, para ver estrelas como B.B.King, Nina Simone, Stevie Wonder, Mahalia Jackson e Sly And The Family Stone? E realizado no coração do Harlem, bairro mais negro de Nova York, em dois dias solares de Verão. Para o músico, ator e agora diretor de cinema Questlove, o fato dos registros do Festival Cultural do Harlem ficarem 50 anos escondidos, só se explica pelo apagamento histórico da cultura negra. 

“Todos sabem do derramamento de sangue, das lágrimas, da dor, da dureza da vida negra americana, mas não da alegria”, disse Questlove durante o lançamento do documentário Summer of Soul (…ou Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada) – que estreou  quinta-feira (27) nos cinemas e também pode ser visto no Telecine Play. Aqui em Salvador, o filme está em cartaz no Cine Metha Glauber Rocha, em sessões às 16h10 e 18h20.

Integrante da banda The Roots e atuando em várias frentes, o diretor confessou que não acreditou quando foi procurado por dois senhores com as cerca 40 horas de filmagens: “Meu ego não me permitia acreditar que havia algo monumental que aconteceu na música que eu não sabia” disse à revista Variety. Mas ele foi à luta e honrou a tarefa desafiadora: transformou o material em um filme que faz, a partir da música negra, uma tradução da ebulição que os Estados Unidos (e o mundo) vivia naquela década e em especial naquele ano.

Em 20 de Julho, enquanto a plateia majoritariamente negra celebrava em êxtase os shows de soul, funk,  R&B e ritmos aparentados afro-latinos, o homem pisava na lua. A um repórter que cobria o festival, vários presentes lembraram que enquanto o país gastava uma fortuna para ir ao espaço, milhares de negros passavam fome e estavam mergulhados na heroína – ali mesmo no Harlem. 

Em outro momento potente do documentário, o reverendo Jess Jackson – que estava ao lado de Martin Luther King quando ele foi assassinado em 1968 – lembrou, em meio a um louvor gospel, que o país estava em convulsão. E que um grupo de 21 integrantes dos Panteras Negras estava sendo julgado naquele mesmo dia em Nova York. Vale destacar que os panteras se misturavam ao público fazendo a segurança no Herlem, já que a polícia oficial não se importou muito com o festival. Em imagens recentes, Jess Jackson avalia a importância do evento e fala sobre a transformação que acontecia naqueles dias.

Um dos acertos do filme é alternar as performances com depoimentos de artistas, produtores e expectadores que estiveram no Woodstock Negro – como tentaram vender, sem sucesso, o evento. A referência era uma tentativa de atrair um pouco do holofote que a mídia dava ao festival de rock, que aconteceu em agosto do mesmo ano. 

Stevie Wonder  lembra do jovem talentoso e já com alguma fama  de 19 anos, que estava em uma “encruzilhada”, com desafios musicais e políticos, que ele encarou, se engajando na luta pelos direitos civis e na denúncia do racismo. Entre tantas perfomances marcantes, Nina Simone surge imponente para politizar a tarde ensolarada, mas depois distribuir autoestima em To Be Younger, Gifted & Black. Como bem define um dos entrevistados do filme, ela foi a mistura perfeita de luto e da esperança vivida pelos negros.

OFICINAS

Oficina Antirracista Indigena

Data: Wed, 9 de Mar a Sun, 29 de May

Horário: 8:00 am a 4:00 pm

Inscrição: De 24/01 a 28/02

Valor: Gratuito

Local: https://arautosdomundo.wixsite.com/arautosdomundo