Fraude bilionária trava venda da Eletrobras; tuitaço exige #EletrobrasPública

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Além do prejuizo milionário para o país, plano escolhido pelo governo para descotização das hidrelétricas vai impactar nas contas de luz da população. Indústrias e grandes empresas não serão prejudicadas

Publicado: 3 Fevereiro, 2022 – Escrito por: Redação CUT

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Nesta quinta-feira (3), dia em que a Eletrobras tenta se recuperar de mais uma queda de suas ações na Bolsa de Valores por conta da insegurança quanto a venda da empresa, os eletricitários, os primeiros a denunciarem irregularidedes na privatização da estatal, voltam as redes para lutar por uma #EletrobrasPública.

As ações da Eletrobras voltaram a despencar ontem com a publicação de uma reportagem no Valor Econômico escancarando um “erro metodológico identificado nos estudos técnicos” referentes à venda da empresa.

O que eles chamam de erro metodológico foi detalhado pelo PortalCUT em dezembro: Falta de  informações sobre a precificação da Eletrobras, das bases de cálculo do valor de contratos e a falta de estudos sobre garantias físicas das hidrelétricas da estatal.

As falhas no processo do modelo econômico financeiro da privatização da Eletrobras, projetam um prejuízo ao erário de R$ 16,2 bilhões ou mais. A sociedade só saberá o valor jogado fora quando o TCU voltar a analisar o tema, até março.

No ano passado, na última sessão do TCU, em 15 de dezembro, o ministro Vital do Rego pediu vistas. Além do preço abaixo do que a empresa vale, o ministro levantou outro pronto: aos custos com energia elétrica.

O relatório do TCU aponta que o plano escolhido pelo governo para a descotização das hidrelétricas vai impactar nas tarifas de consumidores residenciais e não sobre indústrias e grandes empresas.

Vital do Rego pediu vista, após o relator do caso, ministro Aroldo Cedraz, apresentar várias ressalvas à privatização em seu voto, inclusive sobre o valor da outorga, de R$ 23,2 bilhões.

A falha identificada por Vital está relacionada à potência das usinas hidrelétricas da empresa, o que gerou uma subavaliação no valor final da outorga.

O suposto erro elevaria em bilhões de reais o preço de venda.

 

 

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