Roberto Gambine, ex-pró-reitor, é o palestrante convidado da sessão de abertura no Espaço Cultural

sessão de abertura no Espaço Cultural

A aula inaugural dos cursos de capacitação – preparatórios para o mestrado e o doutorado – e das oficinas do Sintufrj é na sexta-feira, 5 de agosto, das 9h30 às 12h, no Espaço Cultural da entidade. Os inscritos não podem faltar, porque contará como presença em aula.

A Coordenação de Educação, Cultura e Formação Sindical fará a apresentação dos professores, esclarecerá dúvidas dos alunos e informará sobre a dinâmica das aulas. Os cursos de capacitação serão ministrados on-line, já as oficinas funcionarão presencialmente.

Roberto Gambine, ex-pró-reitor de Pessoal e de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças é o palestrante convidado da Coordenação de Educação. As Oficinas de Dança e Violão, que já estão em plena atividade, farão apresentações com seus alunos.

Cursos, oficinas e inscrição

Até domingo, 31 de julho, os interessados podem se inscrever para os cursos de capacitação e as oficinas. É só acessar www.sintufrj.org.br  e entrar no link “Fazer Inscrição”. Além de sindicalizados e seus descendentes diretos, podem se inscrever os trabalhadores extraquadro, terceirizados e prestadores de serviços na UFRJ.

Os cursos oferecidos preparatórios para o mestrado e doutorado, e que também contam para progressão em capacitação, resultando em melhoria salarial são: Metodologia de Pesquisa, Redação Acadêmica I e II, Orientação Acadêmica, Espanhol Introdutório e Inglês Instrumental.

Tem ainda o curso História do Patrimônio Cultural: lugares, saberes e memória, dividido em quatro módulos independentes.

Oficinas: Violão, Dança, Pintura e Patchwork.

ROBERTO GAMBINE. Pró-reitor trocará experiências em palestra na aula inaugural

Oficinas: Violão, Dança, Pintura e Patchwork.

 

 

Desigualdade salarial no Brasil contribui para a concentração de renda e o desequilíbrio social. Em vários países desenvolvidos, diferença é de apenas 10 salários entre os maiores e os menores rendimentos

 Publicado: 01 Agosto, 2022 – 08h00 | Última modificação: 01 Agosto, 2022 – 16h08

Escrito por: Andre Accarini | Editado por: Rosely Rocha

CUT NACIONAL

A desigualdade salarial no Brasil contribui para a concentração de renda e o desequilíbrio social. Em vários países desenvolvidos, a diferença entre os maiores e os menores rendimentos é de apenas 10 salários. No Brasil, 52% dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras ganham até dois salários mínimos (R$ 2.424), enquanto 90 CEO´s (sigla para Chief Executive Officer ou diretor executivo, geral ou presidente) de empresas com capital aberto na Bolsa de Valores de São Paulo, ganham mais de R$ 1 milhão por mês.

O levantamento, feito a partir de uma documentação pública sobre remuneração total que empresas têm de entregar à Comissão Mobilizaria de Valores (CVM), foi publicado pelo jornal o Estado de S Paulo. Segundo a reportagem, somente no ano passado os 10 executivos mais bem pagos do Brasil receberam R$ 400 milhões de reais, valor 30% maior que em 2020. Ou seja, a pandemia fez bem a esses executivos ao mesmo tempo em que deteriorou o mercado de trabalho para os menos escolarizados.

Mas, essa não é uma realidade exclusiva dos tempos atuais. O que muda, em parte é a justificativa dos setores da elite econômica para manter a desigualdade social no Brasil. A pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (CESIT) da Unicamp, Marilane Teixeira, diz que nos anos 1970, por exemplo, a argumentação do mercado financeiro era a de que o país estava crescendo e que era preciso primeiro crescer para depois distribuir as riquezas.

“Mas, evidentemente não aconteceu”, ela reforça.

Marilane cita também como desculpa do mercado para manter a discrepância salarial, a baixa escolaridade e baixa produtividade. “Isso de alguma forma vem sendo superado nas últimas décadas, em que mais pessoas tiveram oportunidades de qualificação, no entanto, o abismo se mantém”, ela critica.

Para a economista, as justificativas das empresas sobre produtividade e perfil dessas pessoas, os CEO´s, que são mais qualificados e preparados e mais difíceis de se encontrar e que, portanto, o salário se eleva no mercado, são argumentos que mascaram a condição cultural de desigualdade salarial no Brasil.

Em grande parte dos países desenvolvidos, a diferença entre o maior e o menor salário não pode ser superior a dez vezes. No Brasil, é mais de cem vezes, ou até mais mais de mil vezes

– Marilane Teixeira

Regulação

Não há no Brasil hoje nenhuma iniciativa que proponha acabar com esse fosso. No entanto, Marilane Teixeira explica que uma regulação garantiria um maior equilíbrio social, já que os salários – as remunerações – são indicadores essenciais da desigualdade.

“É essa forma que se a gente vai corrigir as desigualdades no mercado de trabalho. Essa discrepância, sem dúvida, não tem nada de natural, pelo contrário, acentua a o desequilíbrio e não é com teses furadas de que o problema é escolaridade e baixa produtividade” ela diz.

Regulação, ela explica, seria uma política, uma lei, que determinasse às empresas não praticar diferenças salariais que excedam dez salários, por exemplo. Sem regras sobre o tema, impera a realidade que vivemos em que 30% da força de trabalho ganha um salário mínimo (R$ 1.211,00) enquanto pequena parcela ganha mais de um milhão.

“Em um cálculo muito simples e por cima, com um salário de um executivo, daria para contratar mil trabalhadores”, ela observa.

Desigualdade

O rendimento mensal do trabalhador, no trimestre encerrado em junho deste ano, foi R$ 2.652, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

“O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.652 no trimestre de abril a junho de 2022, registrando estabilidade frente ao trimestre de janeiro a março de 2022 e redução de 5,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior”, diz a apresentação da Pnad-Contínua, indicando queda nos rendimentos dos brasileiros.

Leia mais: Renda cai e número de trabalhadores informais é recorde, mostra pesquisa IBGE

Outro dado importante sobre a desigualdade social no país é o de que, em 2021, a fatia do 1% mais rico no Brasil tem metade de toda a riqueza do país. O dado foi levanto por um estudo do banco Credit Suisse.

Durante a pandemia, segundo o estudo o acúmulo de riquezas pelos mais ricos, não só no Brasil, como no mundo aumentou significativamente. As 500 pessoas mais ricas do planeta tiveram um crescimento de seu patrimônio líquido em mais de US$ 1,8 trilhão.

Contra cortes e por eleições livres

O Sintufrj realiza assembleia-geral para discutir os cortes no Orçamento da Educação, consequentemente na UFRJ, e a mobilização pela democracia e eleições livres. As entidades representativas que atuam na UFRJ – SINTUFRJ, ADUFRJ, ATTUFRJ, DCE e APG – apoiám mobilização nacional em defesa do orçamento da universidade e pelo Fora Bolsonaro marcada para o dia 11 de agosto. Neste dia o país vai parar para manisfestação gigante contra a tentativa de golpe do fascismo. E o SINTUFRJ estará junto aos lutadores do povo!

ANOTE:

ASSEMBLEIA-GERAL

9 de AGOSTO

ÀS 10H, NO QUINHENTÃO (CCS)

 

 

PRESENÇA CONFIRMADA DE EDUARDO RAUPP,

PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E FINANÇAS

PAUTA:

– SITUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

E CORTES NA UFRJ

– MOBILIZAÇÃO CONTRA O

GOLPISMO EM DEFESA DAS ELEIÇÕES

 

 

Nova turma do curso Metodologia de Pesquisa foi aberta e as inscrições para as Oficinas e curso História Patrimônio Cultural: Lugares de Saberes e Memórias foram prorrogadas. Aproveite a oportunidade!

 

Inscrição aberta para nova turma do curso Metodologia de Pesquisa

Uma nova turma do curso Metodologia de Pesquisa foi aberta pela Coordenação de Educação, Cultura e Formação Sindical do Sintufrj para início no dia 22 de agosto. As aulas (sempre on line) serão às segundas-feiras, das 19h às 20h30. Inscreva-se!

 

Prorrogadas inscrições das Oficinas e do curso Patrimônio Cultural

As inscrições ficarão abertas até o preenchimento de todas as vagas das Oficinas de Violão, Dança de Salão, Patchwork e Pinturas (aulas presenciais), como também para o curso História Patrimônio Cultural: Lugares de Saberes e Memórias (aulas on line).

Podem se inscrever para os dois cursos e as Oficinas: técnico-administrativo sindicalizado ao Sintufrj e seus dependentes diretos, extraquadro, terceirizados e prestadores de serviços na UFRJ.

 

Clique no link para fazer sua inscrição no curso que desejar

https://sintufrj.org.br/cpd/curso20222/