LABORATÓRIOS ABERTOS: interação entre alunos e servidores pesquisadores e administrativos do NCE

 

O Instituto Tércio Pacittide Aplicações e Pesquisas Computacionais(ex-Núcleo de Computação Eletrônica – NCE), celebra os seus 55 anos de criação apresentando à comunidade universitária e ao público externo, pesquisas e projetos institucionais que realiza, no evento de três dias intitulado “NCE de Portas Abertas”, que termina nesta quinta-feira, 29.

Pesquisadores e seus grupos apresentam trabalhos em Laboratórios Abertos — instalações localizadas ao longo do corredor de entrada do NCE. Narrativas que percorrem as memórias e o tempo presente e futuro também fazem parte da programação. Apresentações, diálogo, interação e experimentação são a tônica do NCE de Portas Abertas.

“O evento foi concebido para comemorar os 55 anos do InstitutoTércioPacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais, antigo Núcleo de Computação Eletrônica, mas objetiva também divulgar a riqueza da produção do NCE, seus projetos e pesquisas para toda a comunidade da UFRJ. Pensamos na importância de se criar esse momento de celebração e integração após todo o período de trabalho remoto. Está sendo muito emocionante ver e viver esses encontros”, comemorou a assessora de imprensa do NCE, jornalista Ana Lucia Rodrigues, 33 anos de UFRJ.

“O NCE é a minha segunda casa e só saio daqui quando me aposentar. Já poderia estar aposentada, mas ainda tenho muito a contribuir com o núcleo”, afirmou emocionada, e muito envolvida com o evento, a técnica de contabilidade Roselinda Passos Franco Campelo, servidora da casa desde 1984, quando ingressou na UFRJ.

“Aqui desenvolvemos vários projetos e programas para toda a universidade. Temos orgulho do trabalho que realizamos”, acrescentou Rose – como é carinhosamente chamada pelos  companheiros(as) de trabalho, nesses mais de 30 anos de convivência. Atualmente, ela integra o Curso de Tecnologia Assistiva para Educandos com Deficiência Visual, ministrado pelo NCE em parceria como MEC, destinado aos professoresde  salas de aulasde recursos multifuncionais das três esferas (municipal, estadual e federal).

História

Em 2010, o Núcleo de Computação Eletrônica(NCE) — criado em 1967 a partir do Departamento de Cálculo Científico da Coppe –, foi transformado no Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais. Ao longo de sua história, o NCE atuou de forma destacada em todas as áreas acadêmicas e administrativas da universidade, e para o domínio da tecnologia de computação no país, por meio das pesquisa e do ensino de graduação e pós-graduação de informática. Possui um corpo técnico altamente especializado, formado em grande parte por mestres e doutores, muitos deles internacionalmente reconhecidos.

MESA: Luzia Araújo, Karla Simas, Marcos Freire, Rejane Barros, Moacir Moura e Laura Gomes

 

As vítimas de assédio moral no trabalho necessitam de aconselhamento, grupo de apoio, estratégicas de reabilitação e retorno ao trabalho. E, também, de ações administrativas proativas, como a criação de comissões para mediação e investigação do assédio, acompanhadas da possibilidade de punição.

Estes foram alguns elementos apresentados pela psicóloga e pesquisadora Luciene Lacerda, doutora em Saúde Coletiva, palestrante do evento organizado pelo Serviço de Treinamento e Desenvolvimento (STD) da Divisão de recursos Humanos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF): “Violência e Assédio Moral no Trabalho”, nesta terça-feira, 28, no auditório Halley Pacheco, na unidade hospitalar.

Participaram da mesa de abertura a coordenadora-geral do SintufrjLaura Gomes, o diretor geral do HUCFF Marcos Freire, a substituta do pró-reitor de Pessoal Karla Simas, a superintendente geral de Dimensionamento e Provimento Rejane Barros, o diretor da Divisão de Recursos Humanos do HUCFF Moacir Moura e a ouvidora da UFRJ, Luzia Araújo.

Laura Gomes destacou a relevância do evento e explicou que o  assédio moral está ligado à saúde do trabalhador, e lembrou que o Sesat (Serviço de Saúde do Trabalhador do HUCFF) existe também para esclarecer dúvidas dos trabalhadores(as) da unidade  sobre a questão. “Caso seja necessário”, acrescentou, “o Sesat encaminha o servidor ou a servidora para o STD”. A dirigente sindical informou também que a Coordenação de Políticas Sociais do Sintufrj encontra-se à disposição dos sindicalizados para dar encaminhamentos sobre assédio moral.

Luzia Araújo e o ouvidor do HUCFF, Márcio Mantovani, apresentaram como funciona suas respectivas Ouvidorias. Luiza explicou que as demandas podem ser manifestadas por meio de denúncias, críticas ou sugestões. Márcio informou que as denúncias dos servidores da unidade hospitalar precisam ser registradas pela plataforma FalaBr – “caminho que dá todas as garantias que a lei determina”.

. Leia na próxima edição do Jornal do Sintufrj a matéria completa sobre o evento.