Setembro Amarelo é tema de debate

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Laura Gomes, Roberto Santos e Luiz Nasciutti Laura Gomes, Roberto Santos e Luiz Nasciutti

Laura Gomes, Roberto Santos e Luiz Nasciutti

Laura Gomes, Roberto Santos e Luiz Nasciutti

 

O movimento Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. A educação sobre o tema é uma das primeiras medidas de prevenção. No Brasil, o movimento foi criado em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria para associar a cor ao mês da marca do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, 10 de setembro. “Falar é a melhor solução”, alerta o CVV.

O Setor de Humanização e Acolhimento do Centro de Ciências da Saúde (CCS) aderiu ao Setembro Amarelo promovendo palestra com a porta-voz voluntária do CVV, Graça Araújo, e uma roda de conversa com a diretora e o diretor substituto da Divisão de Saúde do Estudante (Disae), da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, Nathalia Kimura e Ricardo Ramos, respectivamente. O evento foi realizado na manhã desta segunda-feira, 19, no auditório do bloco N, e contou com o apoio do Sintufrj.

Quarta edição

Na abertura, o decano do CCS Luiz Nasciutti, apontou a importância da iniciativa não apenas para o CCS, mas para toda universidade. Roberto Santos, coordenador do Setor de Humanização e Acolhimento, lembrou que o evento está em sua quarta edição e contou sobre os atendimentos realizados no SHA.

A coordenadora-geral do Sintufrj Laura Barreto, falou com carinho da sua participação no projeto embrião do SHA (nome, aliás, sugerido por ela) e reafirmou a necessidade de vencer preconceitos e a desinformação sobre o tema, que deve estar continuamente em debate. “É importante conversar com as pessoas que fazem parte de seu cotidiano, a fim de quebrar algumas concepções que dificultam a prevenção, buscando paradigmas que facilitem a identificação do desejo suicida”, alertou.

A dirigente sindical destacou que a maioria dos suicidas dá sinais e fala sobre suas ideias de morte. Portanto, “muita atenção aos sinais”, recomendou. “Peça ajuda ao CVV, ligue 188”, orientou Laura.

Graça Araújo abordou em detalhes o trabalho do CVD. “O que fazemos é acolhimento, apoio emocional”, explicou.  Ela ensinou que, quando encontrarmos alguém, não perguntar apenas “Tudo bem?”. Mas “Como você está?”, e ouvir o outro com atenção e empatia.

Segundo Graça, o centro tem diversos canais para escutar quem precisa de apoio, além do atendimento presencial, como chat, e-mail e telefone. Ela falou também da importância do trabalho voluntário e das diversas frentes em que se pode atuar no CVV. https://www.cvv.org.br/quero-conversar/

Os dois profissionais da Disae abordaram sobre sua atuação junto aos estudantes e debateram as formas de acolhimento a esses jovens.

O coordenador de Administração e Finanças do Sintufrj Vander de Araújo, apontou a importância da divulgação dessas iniciativas e colocou a entidade à disposição. Ele propôs uma edição de  Podcast “Fala Categoria” sobre o tema.

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