Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito para um terceiro mandato na presidência da República (feito inédito) com votação sem precedentes na história do país: 60 milhões de votos num segundo turno no qual o número de eleitores superou a presença de votantes de 2 de outubro – primeiro turno. Foi a vitória da democracia.

A eleição de Lula representa a força da mobilização dos trabalhadores em defesa da democracia e pelo direito de lutar. Garantir a sua posse é a tarefa que se impõe agora diante de qualquer tentativa golpista em patranhas irradiada do Palácio do Planalto para bolsonarista.

É o êxito de uma jornada que resultou de várias etapas na luta contra o governo Bolsonaro inimigo da democracia e dos trabalhadores, um genocida cuja indiferença pela vida humana ficou patente durante a pandemia.

Foi uma eleição histórica sobre um projeto de sociedade que nega ciência, estimula o armamentismo, desmonta as políticas públicas para a educação e a saúde, ataca servidores e universidades, rouba dinheiro do orçamento para comprar apoio no parlamento – com o chamado orçamento secreto.

As milhares de pessoas que foram as ruas para festejar a vitória de Lula tem a força simbólica de que a vitória nas urnas deve continuar nas uras, nos locais de trabalho, na universidade, nos bairros, nas moradias.

Foi importante ouvir do presidente eleito – um ex-operário e ex-retirante nordestino – anunciar que uma das prioridades do seu governo será o combate à fome e reafirmar seus compromissos com as políticas sociais num país tão desigual e ora nas mãos de um governo fascista.

 

 

30.10.2022 – Luiz Inácio Lula da Silva, da Coligação Brasil da Esperança, é eleito Presidente do Brasil. Foto: Ricardo Stuckert