FND realiza manifestação contra atos terroristas

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Na segunda-feira, 9, manifestações ocorreram em todo país em defesa da democracia, em resposta às ações golpistas dos seguidores do fascista Jair Bolsonaro, na capital federal e em alguns outros pontos do país, no domingo, 8.

A Faculdade Nacional de Direito (FND), no Centro do Rio, também fez a sua parte, por iniciativa do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (Caco). Pela manhã, o salão nobre da unidade foi palco de um ato em favor da democracia e das instituições. Uma Carta Abertaassinada pelo corpo social contra os terroristas foi lida.

O documento encontra-se à disposição dos interessados em aderi-lo no link https://forms.gle/8NUpuMy5gCarpNzm7.

Participação

Participaram do ato movimento estudantil, como o DCE Mário Prata/UFRJ, União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes (UEE), além de representantes de entidades da sociedade civil, como a OAB.

Julia Vilhena, da UEE, reiterou a importância da participação na manifestação à tarde, na Cinelândia. Segundo a estudante, embora tenha sido fundamental, mas somente o resultado das urnas não garante a reconstrução da democracia no Brasil, após a passagem de Bolsonaro no Planalto. Ele defendeu que cabe aos segmentos da Educação mobilizar a população, neste momento, já que foi o setor seriamente atacado pelo governo bolsonarista.

Democracia, sempre

Com o título “Democracia para sempre e sem anistia para quem ataca as instituições”, o texto da carta aberta da FND, destaca: “A  esperança, mensagem principal para o novo período que se inaugura no país, carrega em si o desejo de estabilidade e respeito à democracia para, sobretudo, a melhoria da vida do povo brasileiro”. Mas, no domingo (9), uma semana após a posse de Lula, o país assistiu brasileiros e brasileiras “sequestrando as cores e símbolos nacionais e depredando o patrimônio público em prol de um projeto político autoritário e de destruição do nosso Estado Democrático de Direito. Não haverá anistia para aqueles que buscam cercear direitos, destruir a Constituição e deslegitimar a soberania popular”.

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