Carta aberta de 100 integrantes do corpo social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Museu Nacional da UFRJ: A ameaça do segundo incêndio

Compartilhar:

Nós, 100 abaixo assinados, docentes, estudantes e técnicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nos pronunciamos em relação aos momentos que vive nossa Universidade desde a noite de 2 de setembro de 2018. Naquela noite, um incêndio consumiu grande parte da memória física de nosso País, cultivada, investigada, ensinada e pesquisada no Museu Nacional. No rescaldo das chamas e das cinzas do Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista e uma das mais dinâmicas e prestigiosas unidades e institutos da UFRJ, não vieram apenas a solidariedade e o compromisso com o restauro e a retomada de sua rica vida acadêmica. Imediatamente, parte dos grandes meios de comunicação no Brasil decidiu não se juntar às manifestações solidárias oriundas de todos os rincões do mundo, incluindo museus como o Louvre e o Museu Britânico.

Começou uma campanha de desinformação e omissão da verdade, propalando notícias que escondem a realidade factual: o paulatino decréscimo do orçamento da UFRJ – atribuído pelo governo federal – para suas despesas comuns de R$ 531 milhões em 2014 para 440 milhões prometidos para 2019, com uma diminuição do orçamento de investimento (aquele que garantiria as obras requeridas pelo Museu Nacional) de 52 para 6 milhões no mesmo período. Ou a fantasia desmentida da recusa pela UFRJ, 20 anos atrás, de oferta de 80 milhões de dólares do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).

Ocultaram o crescimento de 32.000 para 43.000 estudantes nos seus cursos de graduação, 21% deles com renda familiar per capita de 1,5 salários mínimos, a pujança de suas pesquisas em todos os campos de saberes, seus 129 programas de pós-graduação (um terço deles com notas de excelência atribuídas pelo próprio governo federal) que incluem mais de 13.000 estudantes. Esta omissão foi substituída pelo mais articulado ataque à administração da UFRJ em tempos recentes, centrando-os na figura do seu Reitor, cujo afastamento chegou a ser cogitado e abertamente proposto, em flagrante agressão à autonomia universitária, princípio basilar da liberdade acadêmica da milenar instituição universitária em todos os países do mundo.

A manipulação das cifras orçamentárias e os ataques ao Reitor se complementaram, de maneira também articulada, com uma proposta emanada do governo federal e que também teve a acolhida da mesma grande mídia. A retirada do Museu Nacional da estrutura acadêmica da UFRJ, transformando um espaço de ensino e pesquisa mundialmente respeitado num elegante lugar onde apenas se guardariam objetos interessantes. Implantar esta proposta constituiria, certamente, em consumar um segundo incêndio – definitivo – do Museu Nacional da UFRJ. Escondendo, entre as novas chamas, o descaso do governo federal com a cultura e a história do povo brasileiro.

Com nossas 100 assinaturas iniciais – lembrando outro documento que assim nasceu em meados do século passado para alertar ao mundo sobre a guerra e o desastre nuclear – convidamos a muitos outros para que se juntem a nós, no Brasil e no mundo, em torno de 2 princípios fundamentais e irrenunciáveis: o da preservação do Museu Nacional reconstruído como parte inalienável da vida acadêmica da UFRJ e o da defesa da autonomia universitária da UFRJ hoje ameaçada como poucas vezes na sua história.

Caminhamos para comemorar 200 anos de vida do Brasil como nação independente no conjunto dos povos do mundo. O “Grito de Ipiranga”, proclamado em 7 de setembro de 1822, é o símbolo do início dessa caminhada na história. O grito hoje na UFRJ tem 2 símbolos dizendo: Não a um novo incêndio no Museu Nacional! Sim ao pleno e digno exercício da autonomia universitária!

Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2018, a 4 anos da celebração do bicentenário da Independência do Brasil.

 

 

English Version

 

Open Letter from 100 members of the scientific community of the

Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ)

National Museum of UFRJ: The threat of the next fire

 

We, the undersigned faculty, students and technicians of the Federal University of Rio de Janeiro, feel compelled to speak out about the dramatic event that shook our University since the night of September 2, 2018. That night, fire consumed an enormous part of the physical evidence of the history of our land and its people, previously collected, analyzed, investigated and taught to schoolchildren at the National Museum, one of the most dynamic and prestigious institutions of UFRJ, in Quinta da Boa Vista. To the ashes that remained, there arrived from all corners of the world, including museums such as the Louvre and the British Museum, manifestations of solidarity and commitment to help with restoration and resumption of its rich academic life. But immediately, on the part of the major voices from the Brazilian media, there was also a decision not to report the true causes of the disaster.

Instead, we have witnessed a campaign of disinformation and omissions that paint and propagate a picture that hides the reality: the gradual decrease in annual budget for UFRJ – determined by the federal government – for routine expenses of maintenance and repairs from R$531 million in 2014 to R$440 million promised for 2019, together with a reduction in investment (which would guarantee the renewal required for the Museum´s sprinkler and electrical systems) from R$52 million to R$6 million in the same period. Or the fantasy, long since disproved, that UFRJ, twenty years ago, refused an offer of 80 million dollars from the International Bank for Reconstruction and Development (BIRD) for the modernization of its installations.

The major channels of communication have so far failed to mention the increase in number of students of UFRJ that are enrolled in undergraduate courses from 32,000 to 43,000 in the last decade, 21% of them with per capita family incomes of only 1.5 times the minimum salary of R$ 954 (229 dollars/month); the vigor and diversity of the research carried out on its premises; or the 13,000 students enrolled in its 129 graduate programs, one-third of them rated excellent by the government´s own agency  for oversight of these programs. Instead, these omissions were replaced by the most egregious and pointed attack on the UFRJ administration in recent times, focused on the rector himself, whose dismissal was openly proposed in flagrant violation of the university´s administrative and academic autonomy, a fundamental principle of academic freedom all over the world.

The manipulation and distortion of UFRJ´s budgetary figures and the attacks on its rector complement, also very pointedly, a proposal from the federal government that was also well received by elements of the media: to extract the Museum from its academic association with UFRJ, transforming the Museum from a center for globally respected teaching and research into merely an elegant space for exhibiting interesting objects. Implementing this proposal would effectively constitute a second –and terminal – fire of the National Museum of UFRJ, one that would hide, among the new flames, the federal government´s neglect and disdain for the culture and history of the people of Brazil.

With our first 100 signatures – bringing to mind another document that was also born in Great Britain in the middle of the last century to alert the world to a threat of war and a nuclear holocaust – we invite others from Brazil and from the rest of the world to join us in support of two fundamental, inalienable principles: the preservation of the National Museum, reconstructed as an inseparable part of the academic life of UFRJ; and the defense of the autonomy of UFRJ, under threat today as seldom before in its history.

In only four more years Brazil will be able to commemorate 200 years as an independent nation. The declaration of September 7, 1822, Brazil´s “Grito de Ipiranga”, stands as our national symbol of the first successful steps along this path. Our declaration of September 7, 2018, stands for two principles: “No!” to a new fire at the National Museum; and “Yes!” to the right of UFRJ to operate under full, autonomous academic freedom.

 

Assinaturas/Signatures

 

Achilles Bourdot Dutra, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Adalberto Vieyra, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ;

Adelaide Antunes, Escola de Química, UFRJ;

Alane Beatriz Vermelho, Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, UFRJ;

Alessandra Magrini, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Andrew Macrae, Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, UFRJ;

Ângela Uller, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia /COPPE, UFRJ;

Antonio Carlos Campos de Carvalho, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ;

Aquilino Senra, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Argimiro R. Secchi, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Bianca Ortiz, Núcleo Multidisciplinar de Pesquisa em Biologia de Xerém, UFRJ;

Bianca Pinheiro, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Bruno L. Diaz, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ;

Carla França Araújo, Escola de Enfermagem Anna Nery, UFRJ;

Carlos Magluta, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Celso Caruso Neves, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ;

Cláudio Bornstein, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Claudio Habert, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Cleide de Morais Lima, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Cristiano Piacsek Borges, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Debora Foguel, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, UFRJ;

Denise Pires de Carvalho, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ;

Edson H. Watanabe, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Eduardo Batista, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Eduardo Nazareth Paiva, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Emiliano Medei, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, UFRJ;

Ericksson Rocha e Almendra, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Fernando Duda, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Fernando L.B. Ribeiro, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Francisco de Assis Esteves, Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé, UFRJ;

Frederico C. Jandre, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Hélio de Mattos Alves, Faculdade de Farmácia, UFRJ;

Isabel Cristina Pereira Margarit-Mattos, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Isis Cavalcante Baptista, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Jerson Lima Silva, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, UFRJ;

João Paulo Torres, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ;

José Garcia Abreu, Instituto de Ciências Biomédicas, UFRJ;

Jose Luiz Drummond Alves, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

José Roberto Meyer Fernandes, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, UFRJ;

Juan Garcia de Blas, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Juliany Rodrigues, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ;

Julio Assunção, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Katia Calp Gondim, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, UFRJ;

Kildare de Miranda, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ;

Krishnaswamy Rajagopal, Escola de Química, UFRJ;

Leda Castilho, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Liu Hsu, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Lucia Carvalho Coelho, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Luís Felipe Magalhães de Moraes, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Luis Henrique M. Costa, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Luiz Bevilacqua, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Luiz Eurico Nasciutti, Instituto de Ciências Biomédicas, UFRJ;

Luiz H. Almeida, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Luiz Landau, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Luiz Pinguelli Rosa, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Luzineide Tinoco, Instituto de Pesquisa em Produtos Naturais, UFRJ;

Lycia Gitirana, Instituto de Ciências Biomédicas, UFRJ;

Marcelo Cortes, Colégio de Aplicação, UFRJ;

Marcos Freitas, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Marcus Vinicius de Araujo Fonseca, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Maria Fernanda Quintela Nunes, Instituto de Biologia, UFRJ;

Marta Cecilia Tapia, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Martha Sorenson, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, UFRJ;

Murilo Augusto Vaz, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Myrian Christina de Aragão Costa, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Nelson Ebecken, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Nelson Maculan, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Neuman Solange de Resende, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Ney Roitman, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Noberto Bellas, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Oscar Acselrad, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Oscar Rosa Mattos, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Patrícia Mamede, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Paulo Fernando Ferreira Frutuoso e Melo, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Pedro Lagerblad de Oliveira, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, UFRJ;

Priscyla Gonçalves Ferreira, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Rafael Henrique Oliveira Rangel, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Rafael Soares Lindoso, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ;

Ricardo de Andrade Medronho, Escola de Química, UFRJ;

Richard Magdalena Stephan, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Roberto Calvet, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Roberto de Andrade Medronho, Faculdade de Medicina, UFRJ;

Rodrigo Nunes da Fonseca, Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé, UFRJ;

Romildo Dias Toledo Filho, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Rubens de Andrade Júnior, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Russolina B. Zingali, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, UFRJ;

Sandoval Carneiro Jr., Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Sandra Azevedo, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ;

Segen Estefen, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Sergio Bonecker, Instituto de Biologia, UFRJ;

Sérgio Camargo, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Sergio Hamilton Sphaier, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Sônia Vasconcelos, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, UFRJ:

Tatiana Coelho Sampaio, Instituto de Ciências Biomédicas, UFRJ;

Theodoro Antoun Netto, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Vanda Borges de Souza, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Virgílio José Martins Ferreira Filho, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Vivaldo Moura Neto, Instituto de Ciências Biomédicas, UFRJ;

Walter Suemitsu, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, UFRJ;

Zui Clemente, Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia/COPPE, wUFRJ;

COMENTÁRIOS