A ameaça de desligamento do Museu Nacional da UFRJ – insinuada como intenção, mas não confirmada pelo governo golpista – resultou em nova manifestação da comunidade universitária. Desta vez, o espaço de ressonância foi uma sessão extraordinária do Conselho Universitário nesta terça-feira 11: o colegiado aprovou por unanimidade moções em apoio à gestão, à autonomia, e à permanência do Museu como unidade de ensino, pesquisa e extensão da UFRJ.
O texto de uma das moções aprovadas no Consuni é direto:“Todo apoio à reitoria da UFRJ, no centro do ataque à universidade pública por parte de setores do governo e da mídia”, diz uma delas. As moções deixam claro que a UFRJ não se vergará a manifestações hostis e não se intimidará a mercantilização da educação, da ciência e da cultura.
Proposta
A bancada técnico-administrativa reiterou a gravidade da situação na UFRJ, listando outros incêndios ocorridos recentemente. O conselheiro Huascar da Costa Filho, que também dirige o Sintufrj, propôs a instalação de grupos permanentes para avaliação das condições dos prédios da UFRJ. Esse grupo seria integrado por pessoal especializado da Coppe, Escola Politécnica, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Escritório Técnico e a Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST).