CELEBRAÇÃO
IPPMG: 30 anos (mais ou menos) de muitas histórias
Os 30 anos (mais ou menos) de trabalho no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) foi o tema escolhido para atrair os técnicos-administrativos para a festa de fim de ano – com presença marcante dos aposentados.
A celebração foi no Espaço Cultural do Sintufrj nesta sexta-feira, 7 de dezembro. Na ocasião, um vídeo com imagens dos funcionários foi exibido e depois distribuído em cds como brinde aos presentes.
Para Gerly Miceli, coordenadora-geral do Sintufrj e funcionária há mais de 30 anos no IPPMG, a unidade é diferenciada. “Não sei se é porque trabalhei lá a vida toda, mas a verdade é que é visível a emoção das pessoas em se reencontrarem aqui na confraternização. O IPPMG é uma grande família”, afirmou.
Elisabeth de Vasconcellos, que trabalha há 32 anos, disse que não pretende se aposentar tão cedo: “Já posso dar entrada, mas não quero. Eu adoro o que faço, é uma diversão. Não teria melhor lugar para trabalhar. Já recebi oportunidades de ir para outras unidades, mas nunca quis. O IPPMG é e sempre foi o meu lugar”.
Regina Célia, pediatra da emergência e do ambulatório, engrossa o time dos que ainda não pretendem se aposentar: “Não consigo largar minha segunda família. Fiz faculdade na UFRJ, estou por aqui há mais de 40 anos. Criei um laço de amor não só pelo IPPMG, mas pela universidade e por todos que já passaram por aqui”
Vânia Sargentelli, que fará 30 anos de casa, se emocionou ao relembrar sua trajetória: “Se eu tivesse de escolher outra vez, com certeza seria o IPPMG. Apesar de estar há tanto tempo trabalhando, todos os dias aprendo algo novo. Trabalhar com crianças é um ato de amor”
A aposentada Fátima Maria Santos, trabalhou por 32 anos como enfermeira, começou sua vida profissional na unidade e falou com carinho dos anos de ofício: É recompensador poder dividir a alegria com meus colegas que ainda estão no IPPMG e o que já saíram. Passei por todos os setores, aprendi muito nesse tempo. Se hoje sou uma pessoa melhor, é graças ao instituto”.
Luiz Carlos Castro conta que o trabalho lhe fez superar problemas de saúde: “Meu agradecimento é a cada um dos meus colegas, que me ajudaram no momento em que mais precisei. Comemoro não só hoje, mas em todos os dias, por estar num ambiente tão acolhedor”
Apesar de hoje trabalhar no Hospital Universitário, Cláudia Martins, que trabalhou por 17 anos no instituto, guarda com muito carinho o tempo em que esteve na unidade: “Ajudei a fundar a emergência do IPPMG, junto com meus colegas. Estou maravilhada de poder rever muitos deles e poder relembrar os velhos tempos”.