Relatório de ONG cita Brasil como um dos países mais desiguais do mundo

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 Com base em relatório da Ong inglesa, matéria do G1 traz dados sobre a concentração de riquezas

 

 Organização internacional Oxfam aproveita a presença de líderes no Fórum Econômico Mundial para divulgar dados sobre a diferença entre ricos e pobres no mundo.

 

A organização internacional Oxfam aproveitou as atenções mundiais voltadas para Davos e divulgou dados novos sobre o abismo que separa pobres e ricos.

Já é tradição. No dia em que a elite mundial começa a chegar a Davos, a ONG Oxfam divulga o relatório sobre desigualdade.

E a riqueza está ainda mais concentrada: 43 pessoas tinham juntas a mesma renda que toda a metade mais pobre da população do planeta em 2017. Em 2018, esse abismo aumentou: bastaram 26 ricos para ganhar o mesmo que 3,8 bilhões de pessoas.

E o número de bilionários no planeta quase dobrou desde a crise financeira de 2008.

Segundo o relatório, no Brasil, os 10% mais pobres pagam proporcionalmente mais impostos do que os 10% mais ricos.

“Um dos países mais desiguais do mundo”, lembrou Winnie Byanyima, diretora-executiva da Oxfam.

Se a expectativa de vida nas áreas mais ricas de São Paulo é de 79 anos, nas mais pobres da cidade ela é de apenas 54 anos.

Winnie faz um alerta para o mundo: “A desigualdade está fora do controle. Está enfraquecendo democracias”.

A Oxfam diz que a crescente desigualdade está gerando frustração e raiva – sentimentos que se refletem em revolta nas ruas e nas urnas.

A organização aproveita a semana do Fórum Econômico Mundial para chamar a atenção dos principais líderes do mundo. Mas, cheios de problemas internos para resolver, três deles – o americano Donald Trump, o francês Emmanuel Macron, e a britânica Theresa May – desistiram de ir a Davos.

 

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