A plenária nacional da Fasubra, realizada nos dias 14 e 15 de setembro, concluiu, acertadamente, que, diante de um governo que elege a educação como seu principal inimigo – desde o ensino fundamental, básico ao último grau na escala acadêmica –, que retira dos trabalhadores direitos para uma sobrevivência digna, que anuncia a venda indiscriminada de empresas estatais e o fim dos serviços públicos, só nos resta reagir com muita firmeza e unidade.
O momento que se vive hoje é tão grave que, com certeza, entrará para a história do país. Por essa razão, o Sintufrj defende que a Fasubra assuma o protagonismo da construção de um movimento unificado da educação para a deflagração de uma greve do setor coesa e imbatível.
Olhar nacional
Por isso, consideramos um equívoco a orientação da Fasubra para que em cada universidade os técnicos-administrativos em educação decidam se querem greve, e que tipo de greve.
Nesta conjuntura seriíssima, é necessário que nossa direção nacional tenha uma posição firme que oriente a categoria a construir um movimento forte, coeso e unificado, capaz de enfrentar as possíveis retaliações do governo contra a luta deflagrada.