Em 1969, nascia o Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, no campus da Praia Vermelha, e em 1972 a mudança do ICB para o Centro de Ciências da Saúde (CCS) foi finalizada. No dia 11 de dezembro, a grandeza dessa unidade de projeção nacional e internacional, responsável pela difusão de ciência para a sociedade, foi contada por quem fez e faz o dia a dia de sua história, na solenidade que celebrou os seus 50 anos de existência.
Uma festa organizada e comandada pela técnica de laboratório Ludmila Ribeiro e prestigiada pela totalidade dos 54 técnicos-administrativos em educação e dos 79 docentes que integram o corpo social do instituto, além de inúmeros alunos dos quatro programas de graduação, dos seis programas de pesquisa e da extensão. O Quinteto Experimental de Sopro da Escola de Música, sob o comando do professor Aloysio Fagerlande, e o violão e voz do vice-diretor do ICB, Marcos Farina, foram responsáveis pela trilha sonora do evento.
“O ICB é nosso e por isso trabalhamos de forma integrada e feliz, unidos e fortalecidos. Hoje o perfil do técnico é outro: de engajamento e participação, e vamos trabalhar ainda mais unidos pelo fortalecimento do ICB e da UFRJ”, prometeu o representante técnico-administrativo na Congregação, Fábio Jorge Moreira da Silva, em sua saudação em nome de todos os colegas da categoria. Um vídeo com uma coletânea de depoimentos de servidores somou-se às inúmeras manifestações de ex-decanos e diretores, e de dirigentes de unidades que transversalizam com o ICB, como a Faculdade de Medicina; os Institutos de Biologia, Física e Química Médica; a Escola de Enfermagem Anna Nery, entre outras.
Casa nova
“Um dos grandes desafios que o ICB enfrenta é sua fragmentação geográfica. Estamos espalhados pelos blocos K, J, E, B, F do CCS, o que dificulta as interações internas, o convívio e a consolidação da identidade espacial que é de um instituto moderno, transversalizado e sem as barreiras e feudos departamentais”, registrou o diretor da unidade, Joé Garcia Abreu.
Uma das expectativas da comunidade do ICB é, em 2020, finalmente ocupar os sete mil metros quadrados, divididos em módulos, das novas instalações, no bloco F, que já conta inclusive com equipamentos para a maioria dos novos laboratórios e área de experimentação animal. Segundo Abreu, entraves burocráticos impedem a concessionária Light de fazer a ligação elétrica. “Além dos desafios impostos pelo governo atual e da escassez de financiamento, temos o desafio da expansão física do instituto. Os novos docentes não têm espaço, os mais antigos não conseguem expandir e nossas salas são precárias, onde se amontoam pessoas. Este é um real desafio para os anos vindouros”, concluiu o diretor.