O trabalho presencial durante a pandemia do Covid-19 expõe o servidor à agentes nocivos
O Sintufrj – Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro quer que a Administração da UFRJ assegure o pagamento do adicional de insalubridade de 20% do salário base para todos os servidores que permanecerem em atividade nos seus hospitais, independentemente das atribuições ou do cargo ocupado, enquanto não for cessado o quadro de pandemia causado pela transmissão do Coronavírus (Covid-19). Esse percentual (20%) corresponde ao grau máximo pago a profissionais que trabalham em situações de isolamento, como é o caso neste quadro de pandemia.
O pedido foi feito para assegurar medidas compensatórias para todos aqueles que funcionam perante a unidade hospitalar, pois todos que trabalham ali fazem parte do grupo de risco de contágio. No entanto, poucos recebem o adicional de insalubridade mesmo ante o reconhecimento da gravidade da situação pelas autoridades sanitárias.
Segundo o advogado Jean Ruzzarin, sócio do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados, que assessora o sindicato, “é preciso mesmo manter a continuidade dos serviços essenciais prestados pelo Hospital Universitário, mas isso não isenta a UFRJ de assegurar as medidas compensatórias para aqueles que arriscam suas vidas em prol da Administração com o contato com pessoas potencialmente infectadas, enquanto significativa parcela da população resta em quarentena em seus lares”.