Fórum terá oficinas sobre assédio moral e universidade para os trabalhadores

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Assédio Moral é o tema da primeira oficina que será apresentada no Fórum dos Técnicos-Administrativos em Educação do Sintufrj, no dia 1º de setembro, às 14h, sob a responsabilidade de  Alzira Mitiz Guarany, professora adjunta da Escola de Serviço Social da UFRJ e coordenadora do Laboratório de Estudos em Políticas Públicas, Trabalho e Sociabilidade.

Alzira, que é pesquisadora da área do trabalho e saúde do trabalhador, explica que a motivação para apresentar a oficina é porque o problema existe na universidade e deve ser combatido.

“O assédio moral é só um problema entre assediado e assediador?”, pergunta a professora. “É importante que o assédio moral seja conhecido e identificado como sendo um problema coletivo, cuja responsabilidade cabe é der toda sociedade e não somente do assediado. Só assim seu enfrentamento será efetivo”, observa.

A especialista falará sobre as implicações do assédio moral e  explicará o que é e como esse crime (Lei 4742/2001) é praticado nos ambientes de trabalho. Assédio moral desestabiliza, humilha e leva ao adoecimento do trabalhador. Ao socializar os seus conhecimentos sobre esse grave problema, Alzira pretende provocar uma reflexão sobre esse tipo de prática odiosa de chefes contra subordinados, como também apresentar formas de enfrentamento.

Oficina “Por que Universidade para os Trabalhadores?”: 5ª-feira, 3 de setembro, às 16h

Esta oficina é sobre o Projeto Universidade para os Trabalhadores do Sintufrj, criado há 34 anos, portanto, já passou por várias gestões sindicais e diferentes tendências políticas, e sustentado  integralmente pelos técnicos-administrativos em educação da UFRJ.

A oficina será conduzida por Daniele São Bento, coordenadora pedagógica do Projeto Universidade para os Trabalhadores do Sintufrj e técnica em assuntos educacionais da universidade, e  Camila Braz, assessora pedagógica da Coordenação de Graduação da Escola de Serviço Social da UFRJ.

Danielle e Camila farão um histórico sobre a Universidade para os Trabalhadores, passando pelas  reformulações para adaptação às novas realidades, o momento atual e perspectivas futuras. O objetivo é que a categoria (antigos e novos servidores da instituição) conheçam o projeto, que vai além do oferecimento de cursos de capacitação e preparação para mestrado e doutorado, e um dos primeiros do país a preparar trabalhadores para ingressar na universidade pública.

“O projeto é um esforço de contribuição para a redefinição da universidade pública, através de uma proposta ampla de participação democrática no seu interior, repensando a instituição em bases autônomas e democráticas, em que os técnicos-administrativos sejam reconhecidos como parte integrante desta comunidade e atores sociais relevantes nas políticas deliberativas da instituição”, sintetizam Danielle e Camila.

 

 

 

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