Atendimento a casos de Covid no HU, por enquanto, segue estável

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Em meio à suspensão da campanha de vacinação contra a Covid-19 em diversas cidades por falta de doses em função da incompetência e omissão do governo Bolsonaro, o país alcançou (dia 18) 10 milhões de casos e enfrenta o receio da propagação de variante brasileira do vírus, mutação considerada mais transmissível.

O Rio segue com a maior letalidade do país (5,6%, enquanto a taxa no país é de 2,4%), na segunda posição em número de óbitos 31.882, mas muita gente curtiu o carnaval como se não houvesse pandemia. O país ainda vive reflexos das festas de fim de ano e, em breve poderá surgir o efeito das recentes aglomerações, acentuado pelo ritmo lento da vacinação.

É esperado um novo repique? 

“Vamos ver o que vai ocorrer nas próximas semanas. Mas a expectativa é de que vai aumentar, sim”, avalia diretor da Divisão Médica do Hospital Clementino Fraga Filho, infectologista Alberto Chebabo, concordando ainda que a disseminação da nova cepa do vírus também pode causar o novo pico na pandemia.

A Fiocruz identificou (no dia 16) quatro casos no Rio da cepa chamada P.1 e especialistas avaliam que, pela rapidez com que vem se espalhando (em menos de um mês atingiu metade dos estados) pode agravar a pandemia.

HU, por enquanto, estável

O atendimento no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho para casos de Covid-19, por enquanto, está estável. Há leitos vagos, porém, como explica o diretor da Divisão Médica Alberto Chebabo, todos incluídos no Sistema de Regulação. 

A ocupação não cresceu muito nos últimos dias. Antes do recesso, HU contava 38 leitos dedicados à Covid-19: 22 de CTI (dos quais estavam ocupados 19 leitos) e 16 de enfermaria (cinco ocupados). No dia 18, foram destinados 44 leitos para Covid-19 (aumento de leitos previstos no cronograma): 28 de CTI (18 ocupados) e 16 enfermarias (10 ocupados).

 

 

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