A presidente da Associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ (Attufrj), Waldinéia Nascimento, também se manifestou no Consuni de quinta-feira, 25, por uma posição da Reitoria – diante do agravamento da pandemia e o crescente número de terceirizados sendo infectados pelo coronavírus –, em relação ao feriadão decretado pelo município do Rio e a rotina de trabalho adotada pelas unidades, em relação aos terceirizados.
De acordo com Waldinéa, há uma portaria da Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6), de março de 2020, informando que cada unidade seria responsável pelo trabalho terceirizado. Segundo ela, algumas unidades adotaram o rodízio de trabalhadores, mas outras, não.
“Quero uma posição da Reitoria em relação a isso, a como amenizar o trabalho presencial dos terceirizados. Não tem importância se o trabalhador terceirizado pegar Covi-19?”, questionou a dirigente da Attufrj, apontando que a Reitoria apenas se preocupa com as atividades remotas e o distanciamento social em relação aos alunos e servidores.
“Todas as regras da UFRJ que estão em nossos planos de contingência, que estão nas nossas técnicas, nas nossas portarias devem ser atendidas por toda a comunidade acadêmica, sem diferença de categoria. Reitero minha fala”, disse a reitora, recomendando a Attufrj que agendasse uma reunião com a PR-6.