Parte do segundo andar do prédio da Reitoria da UFRJ foi destruído pelo fogo na manhã da terça-feira, 20. Tudo indica que o incêndio começou nas instalações da Procuradoria Federal da instituição. O acervo documental da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) está entre as perdas.
“Ainda não temos a dimensão de todo o estrago porque a área foi interditada, e também não sabemos se houve abalo estrutural, pois temos de esperar a avaliação da Defesa Civil”, explicou o prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado que aguarda laudo sobre as condições do prédio. A causa do sinistro pode ter sido provocada por defeito em um aparelho de ar condicionado.
Combate rápido
O fogo na Reitoria foi comunicado durante a sessão virtual do Conselho Universitário. Imediatamente o prefeito Marcos Maldonado acionou o Destacamento do Corpo de Bombeiros da Cidade Universitária. Com o apoio da Prefeitura da UFRJ, que pôs seu caminhão a serviço dos bombeiros, as chamas foram logo debeladas.
“Nosso caminhão foi excelente na ajuda ao acesso ao segundo andar para combater o fogo. Do solo, o jato das mangueiras não alcançavam as chamas”, contou o prefeito.
Outro fator que colaborou para o rápido combate ao fogo foi o pleno funcionamento dos hidrantes, segundo Maldonado, devido à manutenção periódica deles pela Prefeitura Universitária.
A energia elétrica do prédio foi desligada por segurança e parte dos serviços relacionados à tecnologia da informação, como sistemas e portais, ficou fora do ar.
Em nota, a assessoria de imprensa da UFRJ informou que a Reitoria abrirá imediata sindicância para apurar o incidente e um projeto básico para prevenção e combate a incêndios, elaborado pelo Escritório Técnico da Universidade (ETU), aguarda orçamento do governo federal para aplicação.
Segundo sinistro — Em 2016, o oitavo andar do prédio da Reitoria foi quase que totalmente destruído por um incêndio, que atingiu a Escola de Belas Artes (EBA), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e outros setores. Parte considerável da estrutura do andar ficou comprometida e encontra-se isolada até hoje.