Sintufrj reafirma posição sobre critérios para o retorno presencial

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O Sintufrj reafirmou na reunião do Grupo de Trabalho (GT) que discute critérios para o retorno presencial na UFRJ que isso só pode ocorrer com a cobertura vacinal plena, ou seja, acima de 70% da população do estado vacinada com as duas doses. Mas, há um outro agravante a ser considerado: o aparecimento de nova variante do coronavírus, cujo epicentro da doença é o Rio de Janeiro.  

A posição do Sintufrj está em sintonia com o alerta dos cientistas da universidade expresso na nota técnica divulgada no dia 12 de agosto pela Reitoria. “Se os especialistas da UFRJ dizem que a baixa cobertura vacinal no Rio de Janeiro e o avanço da variante Delta inviabilizam qualquer sugestão de retorno presencial dos estudantes, isso deve ser considerado também para o retorno presencial dos servidores técnicos e docentes”, disse a coordenadora do Sindicato, Joana de Angelis

Na segunda-feira, 23, o Grupo de Trabalho voltará a se reunir para deliberar sobre a questão. Confira o que diz um trecho da nota técnica dos pesquisadores da UFRJ:

“1. A cobertura vacinal no Brasil e em nosso estado, apesar de estar avançando, ainda é muito baixa, especialmente sobre o grupo etário mais jovem, que constitui grande porcentagem dos alunos de nossa Universidade. Estima-se que a cobertura vacinal acima de 70% dos indivíduos com esquema vacinal completo seria uma faixa segura para o início das medidas de flexibilização, desde que não haja a introdução de nova variante associada a escape imunológico das vacinas em uso. Certamente, a vacinação dos adultos jovens, faixa etária da grande maioria de nosso corpo discente, contribuirá positivamente para o retorno às atividades presenciais na UFRJ. Entretanto, há que se considerar os indicadores epidemiológicos, a testagem dos casos suspeitos, o rastreamento dos contatos e o isolamento dos que resultarem “positivo” para a SARS-COV”. 

 

 

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