1 – Uma assembleia convocada pelo Sintufrj com a participação de 200 trabalhadores em 10 de fevereiro decidiu com firmeza: a categoria rechaça a implantação de ponto eletrônico pelo governo e defende o desenvolvimento de um sistema próprio da UFRJ, adequado às especificidades do trabalho dos servidores técnico-administrativos em educação.
2 – O Sintufrj defendeu a criação de um grupo de trabalho composto por membros da gestão de pessoal da universidade, da TIC, Coppe, NCE, especialistas da área e da representação sindical da categoria para estabelecer parâmetros adequados e autônomos, atendendo às peculiaridades da universidade e respondendo a complexidade do nosso fazer.
3 – Como já foi divulgado, a reitora Denise Pires afirmou que a UFRJ não pretende, de maneira alguma, aderir ao sistema de controle de frequência do governo e não estabeleceu datas para estudos conclusivos para a consolidação de um sistema próprio da universidade como a categoria defende, mantendo a mesma postura de gestões anteriores.
4 – Nos surpreendeu a divulgação, no dia 15 de outubro, de uma circular da PR-4 informando o calendário de implementação do sistema de controle de frequência da UFRJ com prazo de conclusão no dia 2 de fevereiro de 2022. O ofício aponta na contramão das declarações da reitora, e abre uma gama imensa de questionamentos. Não houve apresentação do sistema desenvolvido para o conjunto da universidade, e o prazo apontado é obviamente inadequado a um processo que atende às especificidades de cada unidade.
5- O Sintufrj defende que o calendário seja revisto e que a posição do movimento seja respeitada. Não adianta implementar um sistema próprio se ele serve, na prática, para as mesmas finalidades do ponto eletrônico do governo e é implementado sem debate e sem levar em consideração o acúmulo da própria universidade.