Os técnico-administrativos em educação da UFRJ realizaram nesta quarta-feira. 23, pela manhã, concentração com panfletagem em frente ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). O protesto fez parte do calendário de mobilização da Campanha Salarial Unificada dos servidores públicos federais, iniciada no dia 18 de janeiro, quando as entidades nacionais Fonasefe e Fonacape protocolaram, no Ministério da Economia, a reivindicação de reposição emergencial de 19,99%.
Há cinco anos os servidores públicos da Educação, Saúde e demais setores de prestação de serviços essenciais à sociedade estão com os salários congelados. Os 19,99% reivindicados repõe apenas as perdas com a inflação nos três anos do governo Bolsonaro. A convocatória do Sintufrj para o ato incluiu docentes, terceirizados e estudantes da UFRJ.
Os manifestantes se revezaram no carro de som do Sintufrj para denunciar aos usuários do Hospital Universitário e seus familiares as atrocidades cometidas pelo governo do genocida Bolsonaro contra toda a população brasileira. “O país está em crise, com o desemprego aumentando e o custo de vida explodindo em consequência da política neoliberal do presidente Bolsonaro, cujo projeto é desmantelar os serviços públicos que atendem principalmente às famílias sem quase nenhuma condição financeira”, sintetizou uma companheira.
A coordenadora-geral do Sintufrj, Neuza Luzia, informou aos usuários do Hospital Universitário que os servidores da UFRJ estavam realizando paralisação de 24 horas pela reposição emergencial de 19,99%, mas também contra o sucateamento dos setores essenciais para o atendimento da sociedade.
“Queremos aplausos da população, porém, precisamos que o governo federal reconheça a nossa importância no combate à pandemia, como o HU foi uma referência na luta contra o vírus da covid-19 e quantos profissionais de saúde perderam a vida para salvar outras vidas”, disse a técnica de enfermagem do IPPMG, Gerly Miceli, também dirigente do Sintufrj.