Paciente tem esquema vacinal completo e está em recuperação; Reino Unido diz que XE é possivelmente mais transmissível
O primeiro caso da subvariante XE do coronavírus foi confirmado nesta quinta-feira (7) pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, a informação foi notificada pelo Instituto Butantan, que concluiu o sequenciamento da amostra.
O paciente é um homem de 39 anos com esquema vacinal completo, que já está se recuperando e não teve complicações. Os primeiros sintomas foram relatados em 17 de fevereiro, entre eles coriza, distúrbios de olfato e de paladar, dor de cabeça, tosse, febre e dor de garganta.
O primeiro caso no mundo foi registrado no Reino Unido em 19 de janeiro. A autoridade sanitária britânica afirmou que ainda faltam estudo aprofundados, mas declarou que ela é, possivelmente, quase 10% mais transmissível do que a subvariante B.2. A XE teve origem a partir da recombinação entre a BA.1 (a cepa original da variante ômicron) e a BA.2.
No Brasil, o Ministério da Saúde disse que “mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da covid-19” e reafirmou “a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus”.
Liberação de máscaras em todo o país
A Paraíba flexibilizou nesta sexta-feira (8) o uso de máscaras nos municípios com 70% ou mais da população imunizada. Com isso, se tornou o último estado brasileiro a desobrigar a utilização do equipamento.
A maioria dos governos estaduais tomaram a medida em março, começando por São Paulo e Rio de Janeiro. Dos 26 estados, 12 permitiram a não utilização apenas em áreas abertas: Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Rio Grande do Sul, Ceará, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Bahia, Amapá, Minas Gerais e Pará.
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Em outros 14 estados, a flexibilização é válida também para lugares fechados: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia, Alagoas, Maranhão, São Paulo, Amazonas, Sergipe, Paraná, Roraima, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Paraíba, e no Distrito Federal.
Edição: Vivian Virissimo