Escassez de ônibus e filas no RU e no Bandejão do CT foram alguns dos problemas enfrentados pelos estudantes e servidores. Mas nada disso interferiu na alegria dos reencontros
A vida intensa voltou a pulsar na Cidade Universitária da UFRJ, nesta segunda-feira, 11 abril. Os estudantes que há dois anos estavam proibidos pela pandemia de pôr os pés no campus do Fundão, voltaram! A eles se misturaram os calouros do semestre e os trabalhadores técnico-administrativos e docentes que, finalmente, todos retomaram o seu cotidiano presencial na universidade.
Com a alegria dos reencontros e estréias espocaram também os problemas – que já esperados. Afinal, foram meses de ausências das milhares de pessoas que sempre povoaram a Cidade Universitária – o maior campi da mais carismática universidade federal do país. A falta de ônibus nas linhas que atendem o Fundão foi a primeira reclamação dos servidores que chegou ao Sintufrj.
Logo cedo, uma fila enorme de passageiros podia ser feita em torno do Shopping Nova América. Segundo a Prefeitura da UFRJ, a demanda para as linhas de ônibus que ligam Del Castilho ao Fundão foi grande e o número de coletivos insuficientes. Houve também denúncias contra a empresa Parapuã, que manteve o intervalo de 40 minutos adotado durante a pandemia por falta de usuários.
O prefeito da UFRJ, Carlos Maldonado, informou que solicitou às empresas que atendem o campus, que aumentassem a frota. Mas pelo jeito foi em vão. Ele espera que nos próximos dias esse sufoco termine.
Com relação a segurança no campus, o prefeito disse que todo sistema de monitoramento (por câmeras) está funcionando, assim como o patrulhamento. “Até o início da tarde”, ele garantiu, “estava tudo tranqüilo”.
Filão
Na hora do almoço, outra maratona para estudantes e servidores: as filas gigantescas no Restaurante Universitário Central (RU), que fica próximo ao Centro de Ciências da Saúde (CCS), e no Bandejão do Centro de Tecnologia (CT).
De acordo com alguns veteranos dos cursos de graduação, antes da pandemia, nas primeiras semanas de aulas acontecia a mesma. A expectativa tanto dos alunos dos trabalhadores é que a rotina nos campi volte ao normal o mais rápido possível.