Na agenda, presença no Fora Bolsonaro no sábado, 9 de abril, e nova assembleia na quarta-feira, 13.
Indignação contra o governo Bolsonaro que se recusa a negociar com as entidades representativas dos servidores públicos federais em campanha pela reposição salarial emergencial de 19,99% foi o sentimento expresso pelos técnicos-administrativos que participaram da assembleia do Sintufrj na manhã desta quinta-feira, 6, nas escadarias do Centro de Ciências da Saúde (CCS).
Radicalização na mobilização rumo a construção de uma greve unificada das categorias do funcionalismo federal ou dos setores da Educação foi aprovado por unanimidade. A assembleia também deliberou por intensificar a luta nas ruas para que a população saiba que os servidores estão há cinco anos com os salários congelados e as universidades públicas sendo sucateadas pelo governo do genocida Bolsonaro.
Essa agenda começará a ser cumprida no sábado, 9, com a adesão da categoria ao ato Fora Bolsonaro no centro do Rio. Portanto, todos na rua dia 9 de abril! E no dia 13, próxima quarta-feira, uma nova assembleia será realizada para encaminhar pela greve. Ficou decidido que as chapas concorrentes à direção do Sindicato colaborarão com a convocação para dos trabalhadores para que se lote o auditório. Local e horário ainda serão confirmados.
O Sintufrj encaminhará à Fasubra as propostas aprovadas na assembleia por unanimidade.
APOIO AO MOVIMENTO DOS GARIS
Uma moção de apoio à luta dos garis da Comlurb, em greve reivindicando 35% de reajuste salarial, foi outra deliberação da assembleia desta quinta-feira.
O dirigente da CUT-Rio, Marcelo Rodrigues da Silva, esteve presente se solidarizando com a luta dos técnico-administrativos da UFRJ. “Uma categoria que sempre foi referência de combatividade neste país”, destacou o dirigente cutista. A diretora do DCE Mário Prata, Tainá, foi outra voz que ressoou nas escadarias do CCS contra o governo Bolsonaro.