Grave violação da soberania nacional, diz China sobre visita de Pelosi a Taiwan

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País asiático anunciou que iniciará operações militares ainda nesta terça e avisou que possíveis consequências devem ser atribuídas a Washington

REDAÇÃO OPERA MUNDI

São Paulo (Brasil)

A China respondeu à chegada da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi em Taipei, capital taiwanesa, nesta terça-feira (02/08), afirmando se tratar de uma grave violação de princípio, de soberania e integridade nacional.

“Esta é uma grave violação do princípio de uma só China e das disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA”, disse disse o Ministério das Relações Exteriores da China em comunicado, acrescentando que a atitude tem um “impacto severo” na base política das relações entre os países e “infringe seriamente a soberania e a integridade territorial da China”.

A visita de Pelosi “mina a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan e envia um sinal seriamente errado às forças separatistas para a ‘independência de Taiwan'”, acrescentou a chancelaria, pedindo a Washington que “não vá mais longe no caminho errado e perigoso”.

O Ministério também alertou sobre “medidas” não especificadas que Pequim pode tomar à luz da visita da alta funcionária, culpando diretamente as possíveis consequências disso em Washington.

“A China definitivamente tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar resolutamente sua soberania e integridade territorial em resposta à visita do presidente dos EUA. Todas as consequências decorrentes disso devem ser suportadas pelo lado dos EUA e pelas forças separatistas da ‘independência de Taiwan'”, afirmou.

O Comando da Zona Leste da China, por sua vez, anunciou que iniciará ainda nesta terça uma série de operações militares perto de Taiwan, para “defender resolutamente a soberania nacional e a integridade territorial”, disse o Ministério da Defesa Nacional.

O Exército de Libertação Popular chinês havia anunciado anteriormente exercícios militares em torno de Taiwan entre 4 e 6 de agosto.

Reprodução Forças armadas chinesas tomarão medidas necessárias para a defesa da integridade nacional, alertou China
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