Bolsonaro decreta novo corte na educação e UFRJ pode parar de funcionar

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A Andifes denunciou que, com o novo bloqueio no orçamento, educação já perdeu quase R$ 2 bilhões e meio este ano

Numa cadeia de ações arbitrárias e desesperadas para tentar se reeleger, Bolsonaro acaba de determinar novo corte no orçamento do MEC subtraindo das universidades federais em mais R$ 328,5 milhões de reais – segundo acaba de denunciar a Andifes (a associação nacional de reitores).

“Este valor – diz a Andifes – se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, perfaz um total de R$ 763 milhões em valores que foram retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano”.

Na UFRJ, o impacto será grande. A universidade já vem se equilibrando num orçamento minguado insuficiente para manter em dia as despesas com telefonia, energia, limpeza e segurança do patrimônio. Isso sem falar nos problemas básicos de infraestrutura que resulta, por exemplo, em episódios como o recente incêndio no laboratório do Instituto de Química, no CT.

Segundo a Andifes, o dinheiro tirado de todo MEC agora equivale a R$ 1.059 bilhão. Com os R$ 1.340 bi tirados em agosto, este ano a pasta já foi surrupiada em seu orçamento em R$ 2.399 bi.

Que o decreto formaliza o contingenciamento no âmbito de todo o MEC de R$ 2.399 bilhões (R$ 1.340 bilhão anunciado entre julho e agosto e R$ 1.059 bilhão agora).

Esse novo desvio do orçamento da educação está relacionado ao despudorado uso da máquina governamental distribuindo dinheiro para iludir parte do povo e tentar reverter o resultado da eleição do 1º turno quando foi batido por Lula por mais de 6 milhões de votos.

Todos os segmentos da UFRJ têm que se insurgir por mais este ataque à universidade pública.

 

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