18 de Outubro: Milhares em protesto nas ruas do Rio

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As ruas do Centro da cidade se encheram de energia e protesto na defesa da educação nesta terça-feira, 18 de outubro. Foram mais de 10 mil pessoas entre estudantes e profissionais de educação numa sonora manifestação contra os cortes na educação e a defesa da democracia.

Um dos coordenadores-gerais do Sintufrj, Esteban Crescente, denunciou que R$ 6 bilhões foram cortados por Bolsonaro das universidades “enquanto R$ 18 bilhões” foram colocados na mão de parlamentares do chamado Centrão, comprados pelo governo.

Marta Batista, outra coordenadora-geral do Sintufrj, denunciou cortes e definiu o governo Bolsonaro como “o governo da morte, das milícias, da ditadura”. Ela sentenciou: “Bolsonaro, o seu tempo está acabando. Vamos derrotar o fascismo e eleger Lula presidente em 30 de outubro”.

Essa manifestação tinha um grande consenso: eleger Lula presidente para a luta continuar num ambiente de democracia. Todas as lideranças vocalizaram como “fundamental” para o futuro do país a eleição do candidato do PT.

Foi um ato bastante representativo. A maioria dos parlamentares de esquerda eleita para as bancadas estaduais e federais do Rio de Janeiro estavam presentes. A atmosfera era de luta vitoriosa e disposição para defender a educação pública.

A comunidade universitária da UFRJ se concentrou diante do IFCS, no Largo de São Francisco, repetindo o ritual dos grandes atos da história recente protagonizados por estudantes e trabalhadores.

Protestos em todo o país

A defesa da educação pública e contra seu inimigo número um, Jair Bolsonaro, levou milhares de estudantes, técnico-administrativos e docentes das universidades federais e profissionais da educação de todas as áreas às ruas neste 18 de outubro. Houve atos em pelo menos 22 estados e no Distrito Federal.

A mobilização foi organizada pelas entidades nacionais representativas dos estudantes e trabalhadores. Nas principais capitais, as mobilizações ganharam força.

No Rio, antes do ato no fim da tarde na Candelária, as manifestações já começaram pela manhã. Houve ato no CAP da UFRJ. E em frente à Uerj a mobilização fechou o trânsito na rua São Francisco Xavier para dialogar sobre desmonte nas universidades. Comunidade universitária da UFRJ se concentrou no Largo de São Francisco antes do ato Candelária/Cinelândia.

Em São Paulo, o ato foi no vão livre do Masp, após as 14h. Em Brasília, o ato contra os cortes no orçamento da educação saiu da Galeria dos Estados em caminhada até o MEC. A Fasubra, nossa federação, participou da manifestação.

Manifestações se espalharam pelo Brasil afora, muitas realizadas nos campi das universidades e institutos, como Universidade Federal de Pernambuco, no Instituto Federal de Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina, e em municípios como Ceres, em Goiás, e Juazeiro do Norte, no Ceará.

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