Ação unitária de entidades vai questionar na justiça projeto que privatiza áreas da Praia Vermelha

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O Sintufrj foi autorizado pelos servidores na assembleia geral desta quarta-feira 23 a tomar “iniciativas jurídicas contra o ‘Viva UFRJ’ e seu encaminhamento pela Reitoria, unitariamente com outras entidades, preservando a autonomia universitária”.

O tema foi um dos pontos da assembleia que também autoriza o Sintufrj a “seguir construindo, estimulando, apoiando todas as iniciativas para barrar o projeto” que privatiza áreas do campus da Praia Vermelha.

A construção de uma assembleia comunitária com poder de deliberação e que tenha como pauta única o projeto aprovado de forma autoritária na sessão do Conselho Universitário conduzida pela reitora Denise Pires também foi decidida pela assembleia.

As decisões foram antecedidas por uma explanação de uma das coordenadoras-gerais do Sintufrj, Marta Batista. Ela relatou os atropelos a que a discussão foi submetida no Consuni num processo liderado pela reitora, seu estafe e alguns conselheiros que interditaram um processo normal de debate acerca de um assunto de importância substantiva para o futuro da universidade.

Marta também informou que a sessão do dia 17 de novembro que aprovou de forma do padrão das votações do colegiado será examinada pela Comissão de Legislação e Normas do Consuni.

O movimento “UFRJ não está à venda”, contra a privatização da UFRJ pela democracia universitária ganhou fôlego nas últimas semanas. Além do Sintufrj, envolve o DCE e entidades nacionais como Fasubra e Andes. Parlamentares do PSOL têm apoiado o movimento.

ASSEMBLEIA AUTORIZA Sintufrj a aprofundar iniciativas para barrar o projeto que privatiza áreas da Praia Vermelha. A articulação é unitária com outras entidades
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