O povo trabalhador brasileiro elegeu Lula impondo uma grande derrota nas urnas ao governo fascista e negacionista de Bolsonaro. Mesmo com apoio de grandes empresários, generais traidores da Constituição, do Centrão e o uso de uma imensa máquina pública de gastos em cima da hora da eleição (foram mais R$140 bi em benefícios com data-limite de 2022), o governo antipovo não conseguiu a reeleição, fato inédito na história do país.
Contribuiu decisivamente para esta vitória um amplo movimento de massas pela democracia e por direitos sociais, em uma grande jornada de atos e campanha de rua durante o segundo turno, mas também do acúmulo de lutas heroicas como o Tsunami da Educação em 2019, mobilização contra a Reforma da Previdência, jornadas de 2020 e 2021 nas ruas contra a política de governo frente à pandemia. Além disso, a maioria do povo trabalhador comparou suas condições de vida e luta frente aos governos de antes do golpe de 2016 e a gestão do fascista em 2022.
AVANÇAR POR CONQUISTAS E DERROTAR O GOLPISMO
A nossa federação, a Fasubra, conclamou as bases a ocupar Brasília durante a posse de Lula. Em resposta, a categoria na UFRJ, em assembleia, decidiu por aderir. Veja os motivos que levam os técnicos-administrativos em educação a se mobilizarem:
Setores golpistas, ligados ao bolsonarismo, estão hoje nas ruas com forte financiamento de grandes empresários, bloqueando estradas, em frente a quartéis, promovendo atos antidemocráticos e de extrema violência, pedindo intervenção militar, em negativa à aceitação do resultado eleitoral que destituiu o seu líder do poder. Muitos ameaçam impedir a posse do presidente eleito e inviabilizar o seu governo. Neste cenário, é necessário defender a posse e a soberania do voto popular. Amargamos mais de seis anos sem reajuste salarial e o governo se recusou a negociar em mesa temas importantes como carreira. Para piorar, ameaçou o serviço público com a Reforma Administrativa (PEC 32) e fez ataques aos orçamentos dos órgãos, com fortes cortes nas contas das universidades. Por isso, o movimento sindical do funcionalismo público já apresentou ao Grupo de Transição do Governo as pautas com as nossas reivindicações. No ato de posse, devemos levantar nossas bandeiras como recomposição da inflação, debate de carreira etc.
Fortalecer a pauta unificada do movimento sindical dos servidores federais, em especial a carta da Fasubra entregue à equipe do governo de transição; revogação do Teto dos Gastos, revogação da reforma trabalhista, revogação da reforma da Previdência, revogação da Lei da Terceirização, auditoria do sistema da Dívida Pública e a reforma tributária.
Por fim, o momento da posse será um evento histórico celebrando a entrada de um novo ano com a gestão de Lula e a esperança de lutas e vitórias coletivas.
Sintufrj alerta para as condições de participação
A inscrição para a caravana é aberta a todas e todos os sindicalizados que se disponham às condições de viagem:
- Ter tomado ao menos três doses de vacina contra a covid-19.
- Não será possível levar menores de idade.
- Pessoas com dificuldade ou inviabilidade de locomoção não poderão ir.
- Pessoas com enfermidades que demandem cuidados médicos e atenção diária não poderão ir.
- É possível que enfrentemos situações de confrontação em estradas ou no Distrito Federal sendo necessárias máxima disciplina e coesão com a representação da direção sindical presente.
- Translado e hospedagem garantidos pelo Sintufrj.
SAÍDA: Rio de Janeiro, dia 30 de dezembro, às 9h, e chegada no dia 31 de de-zembro a Brasília.
RETORNO: Brasília, 2 de janeiro, às 9h, chegada ao Rio no dia 3 de janeiro.
INSCRIÇÕES ABERTAS:
Entre os dias 5 e 9 de dezembro, presencialmente, na sede do Sintufrj, no Fundão (exceção dia 8 devido à festa), ou virtualmente no formulário à disposição no site do sindicato (www.sintufrj.org.br).