Gambine reitera pedido do Sintufrj para ampliar discussão sobre PGD e pede fala para o Sintufrj
A direção do Sintufrj está comprometida com o encaminhamento das discussões de interesse da categoria, como a regulamentação do teletrabalho, no prazo mais urgente possível, não ultrapassando o primeiro semestre de 2023. Sem lançar mão de ameaças a direitos conquistados como ocorre no decreto do PGD de Bolsonaro
A Proposta de Programa de Gestão e Desempenho (PGD) da UFRJ entrou em pauta na última sessão do Conselho Universitário deste ano, nesta quinta-feira, 22. O Sintufrj e bancada técnico-administrativa alertaram para necessidade de ampliar o debate. Mesmo assim, o colegiado aprovou a manutenção do tema na pauta que, no entanto, pelo fim do tempo regulamentar, acabou postergada para a primeira sessão de 2023, no início de fevereiro.
Em ofício à reitoria, no dia 20, o Sintufrj havia solicitado o adiamento da discussão para aprofundamento do debate entre a categoria, Administração Central e Pró-Reitoria de Pessoal (PR4). Um dos motivos foi a solicitação do Fórum das Entidades do Serviço Público Federal (Fonasefe) ao grupo de trabalho de transição do governo, de revogação de decretos, instruções e orientações normativas do Governo Bolsonaro. Entre eles, o Decreto nº 11.072 de 2022, sobre o PGD, criticado pelas entidades.
Outro foi a edição de Instrução Normativa de 13 de dezembro, altera a aplicação do PGD.
O Sintufrj defende uma formulação própria e original da UFRJ, com contribuição da categoria, que não seja refém do decreto que sofre severas críticas das entidades sindicais. Elas entendem que a medida ataca a Carreira, fruto de muita luta e trabalho coletivo.
Com estes argumentos, os representantes técnicos-administrativos solicitaram a retirada de pauta. Roberto Gambine e Ana Célia Silva reiteraram o pedido do Sintufrj e solicitaram fala para o coordenador-geral Esteban Crescente (veja o vídeo a seguir).
Sintufrj aponta mudança
O coordenador destacou que o pedido do Sintufrj não tinha a finalidade de eliminar do debate, mas aguardar algum tempo, diante de perspectiva de mudanças positivas e investimentos sociais por parte do novo governo. Ele lembrou o PGD traz impactos na carreira e que seria importante mais acúmulo, diante das novas circunstâncias, para uma decisão.
A reitora Denise Pires colocou a proposta em votação. Com 18 votos a favor e 24 contra a retirada, o tema foi mantido na pauta.
Outros conselheiros reiteraram as ponderações do coordenador, como decano do Centro de Filosofia e Ciência Humanas, Vantuil Pereira e a técnica-administrativa Ana Célia Silva. Só que, com o fim do tempo regulamentar da sessão, a proposta ficou para ser apreciada na primeira sessão do Consuni do próximo ao, no início do fevereiro.