Evento encerra celebrações pelo Mês da Consciência Negra

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Uma atividade cultural organizada pela Câmara de Políticas Raciais da UFRJmarcou o encerramento das celebrações na universidade pelas entidades e coletivos antirracistas, no Mês da Consciência Negra, no dia 15 de dezembro, nos pilotis do Centro de Tecnologia (CT), no Fundão.

“A atividade cumpriu o papel de fechar o novembro negro e consolidar esse espaço de luta dentro da universidade”, disse Denise Góes, coordenadora da Câmara. Outro objetivo do evento, segundo a ativista, foi dar visibilidade à pauta racial na UFRJ.

Também entrou na pauta os últimos cortes praticados pelo governo Bolsonaro nos recursos das instituições federais de ensino superior. Alunos cotistas da UFRJ ficaram sem a bolsa auxílio e os trabalhadores terceirizados e extraquadro sem salários.

Atividades — Houve apresentação do Maracatu Baque Mulher e outros grupos da Escola de Dança da UFRJ (da EEFD), participação de uma trancista (as tranças são uma das representações de valorização da estética negra) e de vários expositores com suas bancas de artesanato e de comidinhas deliciosas, como caldos e acarajé.

Sintufrj

O Sintufrj apoiou a realização do evento e a coordenadora de Aposentados Pensionistas Ana Célia representou a direção na atividade. Servidores de diversas unidades prestigiaram a iniciativa, que contou com representações de estudantes da UFF, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), do Coletivo Docentes Negras e Negros da UFRJ, dos Coletivos Negros/as/es da UFRJ, do Movimento Negro Unificado (MNU), dirigentes da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) e da Liga Acadêmica de Enfermagem.

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