URGENTE: UFRJ anuncia rompimento de contrato com empresa que oprimia terceirizados na universidade

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Grande Vitória da ATTUFRJ (a associação que representa os trabalhadores terceirizados na universidade): após muita luta e pressão, a empresa Van Rosa, que assediava e oprimia os terceirizados do Centro de Tecnologia (CT) terá contrato desfeito.

Uma nova empresa substituirá a Van Rosa e a direção do CT já está dialogando acerca de soluções relacionadas às dificuldades geradas aos trabalhadores no período conturbado que passou!

“A ATTUFRJ está muito feliz em saber que conseguiu tirar uma empresa que massacra trabalhadores”, disse Valdineia Nascimento, ao saber da decisão da administração da UFRJ. Ela criticou o Sindicato de Asseio e Conservação e disse que cada vitória da associação aqui na universidade é prova de que foi acertada a sua criação. O êxito na luta prova isso, conclui.

A situação foi descrita nesta matéria 

Terceirizados de novo na luta

O que mais será preciso para a situação se resolver?

A situação de opressão e falta de condições de trabalho dos trabalhadores terceirizados da empresa Van Rosa não se resolveu. Depois do movimento, no do dia 19 de janeiro que conquistou a reunião com a Pró-Reitoria de Gestão e Governanças (PR-6) e compromissos para solução dos problemas (como uma reunião com a empresa), as consequências continuam graves. A tal ponto que levaram a mais uma manifestaçãono hall do Centro de Tecnologia, no dia 27, reunindo mais de 30 pessoas e representantes da associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ (Attufrj), Sintufrj e DCE.

Só que uma segunda reunião, com a PR-6 e Attufrj,prometida com a empresa- em que esta apresentaria respostas às reivindicações, semana passada, não aconteceu até o fechamento desta edição.E nem a marcada com Sindicato do Asseio e Conservação pela manhã. Até o início da tarde, a direção não tinha comparecido.

Falta de equipamentos de proteção individual (EPI), de produtos para a limpeza e, principalmente, problemas na relação de trabalho com o preposto da empresa e até casos assédio, com demissão de 10 trabalhadores, e represália a alguns dos que participaram do ato estão entre as denúncias dos trabalhadores que, se somam agora outras, de acirramento na relação.

Os terceirizados reportam recentes casos de maus tratos, a tal ponto que trabalhadores passaram mal devido ao acirramento da relação. Uma senhora foi socorrida pelos amigos de setor e constatou-se um princípio de enfarto e o estado inspira cuidados e outras duas estão com pressão alta.

“O aborrecimento com o preposto está massacrando os trabalhadores, além de não terem equipamento de proteção e produtos de limpeza”, disse Valdineia, contando que ainda mandaram uniformes de baixíssima qualidade, com numeração inadequada.

PR-6 reitera iniciativas

A presidente da Associação dos Trabalhadores Terceirizados, Valdineia Nascimento informou que o grupo foi, mais uma vez, à PR-6 para reunião com o assessor Marcelo Braga que adiantou ao grupo as iniciativas que a Reitoria está adotando.

A empresa, depois da reunião passada, não apresentou respostas às questões que lhe foram apresentadas – como a troca do preposto e condições de trabalho-.

Valdineia conta que a Reitoria continua enviando ofícios à empresa, cobrando as medidas – como a troca do preposto – e a reunião.A PR-6, diz ela, havia dado prazo de cinco dias para isso. Como não foi feito, já notificou a empresa.

Segundo Valdineia, os trabalhadores aguardam a reunião com a empresa.

 

Movimento dos tercerizados da UFRJ.
Rio de Janeiro,19/01/23
Movimento dos tercerizados da UFRJ.
Rio de Janeiro,19/01/23

 

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