Desta terça-feira, 25, atéquinta-feira, 27 de abril, a comunidade universitária da UFRJ decidirá quem ficará à frente da maior universidade federal do país até 2027. Pela primeira vez a consulta será hibrida (presencial e on-line). A apuração dos votos será na sexta-feira, 28, a partir das 9h, no Espaço Flex do Instituto Tércio Pacitti/NCE.
Duas chapas disputam a preferência dos técnicos-administrativos, docentes e alunos: a 10, de Roberto Medronho e Cássia Turci – UFRJ para Todos: Autonomia, Inclusão e Inovação; e a 20, de Vantuil Pereira Katya Gualter – Redesenhando a UFRJ: Democracia, Autonomia e Diversidade.
Saiba como proceder para participar da consulta (eleição) lendo a edição 1410 do Jornal do Sintufrj em circulação nos campi e também à disposição no site da entidade (www.sintufrj.org.br).
Respeito à autonomia universitária
Desde a redemocratização do país, somente o governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, não respeitou as escolhas feitas nas urnas pela nossa comunidade universitária, fato esse que gerou uma crise institucional na UFRJ sem precedentes. Intervenções
No governo de Jair Bolsonaro o desrespeito à vontade da comunidade universitárias na maioria das Ifes foi frequente. De acordo com dossiê produzido por docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), publicado em setembro do ano passado, entre 2018 e março de 2022, das 55 universidades que realizaram a consulta eleitoral e enviaram listas tríplices, 22 sofreram intervenções. Uma delas, duas vezes, totalizando 23 intervenções.
Compromisso do presidente
Com Lula no governo, o horizonte é outro: em encontro com reitores em janeiro, ele se comprometeu a respeitar a autonomia das universidades e retomar investimentos no ensino superior, e garantiu que não será ele quem vai escolher o reitor. “Quem tem que gostar do reitor são os professores da universidade, a comunidade universitária que tem que saber quem é que pode administrar bem por eles”.