Mas a posse do conjunto de diretores está prevista para a próxima plenária, dias 15 e 16 junho
Cristina Del Papa (coordenadora-geral do Sindifes, na primeira coordenação-geral da Fasubra) Ivanilda Oliveira Silva Reis (Sintur-RJ) e Loiva Isabel Marques Chansin (Assufsm), eleitas no último congresso da Fasubra, assumiram na quinta-feira (1º de junho), a coordenação geral entidade. Tomaram posse também as coordenadoras de Administração e Finanças Marcia Abreu (reconduzida ao cargo) e Melissa Campos (antes da pasta de Formação e Comunicação Sindical).
Não houve nenhum ato formal. A posse do conjunto das coordenações será na próxima plenária nacional, dias 15 e 16 de junho. Além de solenidade festiva, a plenária também deverá aprovar o restante do plano de lutas, etapa que não se conseguiu concluir no congresso.
Antes porém, em 6 de junho, haverá uma reunião virtual de transição, quando a gestão que sai, repassa para a que chega detalhes das atividades em curso e as demandas.
Fasubra na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara
No próprio dia 1º, as cinco representaram a Fasubra na audiência pública convocada pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados para discutir a portaria do Ministério da Gestão e Inovação nº 619/2023 que estabelece orientações e procedimentos na Administração Pública sobre redistribuição de cargos efetivos ocupados e vagos.
A Federação foi convidada como palestrante. Cristina Del Papa esteve, assim na mesa e levou o posicionamento da entidade, contrária a critérios incluídos na portaria anterior do governo Bolsonaro e reproduzida na atual.
Pela portaria, o servidor não pode pedir redistribuição se estiver em algum tipo de licença, afastamento, estágio probatório (que dura três anos) ou sob processo administrativo. Depois de quatro anos do desgoverno de Bolsonaro – que fez inúmeras intervenções nas instituições – não seria de estranhar que muitos dos processos sejam políticos, o que, segundo Cristina, também dificulta a mobilidade das pessoas.
“Sabemos que houve avanços em relação a portaria anterior. Mas alguns destes critérios acabam sendo uma punição para servidores que estão em licença ou estágio probatório (por exemplo)”, diz ela, explicando: “Nossa defesa foi de que precisamos de uma política nacional para a distribuição de servidores, já que temos uma carreira única. Hoje, na verdade, o processo de redistribuição acaba se tornando um processo político e deixa de ser democrático, se não tem geras definidas e alguns conseguem e outros, não”.
Portanto, a necessidade desta política nacional “para que as pessoas possam se candidatar e transitar entre universidades e institutos ferais porque é uma carreira única. E para que possamos ter um banco de reserva”, conclui a coordenadora.