Federação conclama sindicatos de base à mobilização e a exercer pressão sobre parlamentares uma vez que o Orçamento terá que passar pelo Congresso
A coordenadora-geral da Fasubra, Cristina Del Papa, considerou “frustrante” e “irrisória” a decisão do governo de destinar apenas R$ 1,5 bi do orçamento de 2024 para a recomposição salarial e ajuste de benefícios para os servidores federais.
Esse número foi apresentado pelos representantes do governo em mais uma rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente em Brasilia com dirigentes das entidades do funcionalismo.
Sem esconder o “descontentamento”, a coordenadora-geral da Fasubra disse que com esse dinheiro não é possível, sequer, estimar um percentual de aumento, uma vez que se for destinado aos benefícios, tem impacto na recomposição dos salários, que ficaria com “zero porcento” de reajuste.
Para efeito de comparação, Cristina Del Papa lembrou que para que os servidores conquistassem os 9% de aumento emergencial, o governo dispões de R$ 11 bi e meio.
A dirigente observou que o governo tem o prazo de encaminhar a proposta de Orçamento de 2024 até esta quinta-feira, 31 de março. Mas adiantou que este limite não atinge os servidores pois o Orçamento ainda terá que ser votado pelo Congresso.