O Dia Nacional em Defesa da Soberania Nacional, das Estatais e dos Serviços Públicos, neste 3 de Outubro, com atos e paralisações em todo o país, reacendeu o movimento popular das ruas de forma unificada.
Em São Paulo, os servidores fizeram greve contra os planos de privatização do metro e da Sabesp pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro bolsonarista. A USP parou.
No Rio de Janeiro, uma passeata vigorosa da Candelária à sede da Petrobras reuniu centenas de servidores públicos, trabalhadores das universidades, estudantes, movimentos sociais, movimentos populares, partidos e centrais sindicais.
Os trabalhadores da Eletrobras e Petrobras, por sua vez, fortaleceram a mobilização puxando a campanha pela reestatização das empresas públicas e dos ativos da Petrobras. Estes realizaram ato mais cedo para marcar os 70 anos da principal estatal brasileira,
O Sintufrj – como é padrão da ação do sindicato dos trabalhadores da UFRJ – marcou presença com dirigentes e trabalhadores da categoria. Participaram da marcha que terminou em frente a sede da Petrobras com falas dos movimentos, centrais, partidos e dos petroleiros.
O tom foi de campanha pela revogação das medidas de Temer e Bolsonaro que sequestram direitos da população e dos trabalhadores, defesa de reestatização de empresas, como a Eletrobrás, e defesa dos serviços públicos.
Por que lutamos
“Estamos aqui para defender os serviços públicos que estão sendo atacados no Congresso Nacional e dizer que não permitiremos a votação da reforma administrativa”, anunciou David Bacelar, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), ao final do ato.
Os técnico-administrativos das universidades federais estão na luta por orçamento para as universidades, por recomposição salarial, contra o arcabouço fiscal e a proposta de reforma administrativa de Guedes/Bolsonaro – PEC 32 – que está no Congresso Nacional.
“Estamos na luta pelo orçamento das universidades, pela valorização das nossas carreiras e recomposição dos nossos salários”, afirmou a coordenadora-geral do Sintufrj, Marta Batista, durante a concentração na Candelária.
Quando iniciou a passeata, o coordenador-geral, Esteban Crescente, reafirmou a posição do Sintufrj.
“Estamos nesse ato pela valorização dos serviços públicos”, falou Esteban do alto do carro de som.