No Executivo Federal, embora os técnicos-administrativos em educação sejam a maior categoria, têm a pior remuneração, com um índice de desligamento elevado.
Estes foram apenas alguns dos elementos do diagnóstico que Fasubra levou aos representantes do governo na segunda reunião da Mesa Específica e Temporária que debate o PCCTAE no Ministério de Gestão e Inovação (MGI).
A reunião foi na tarde desta terça-feira, dia 3, da qual participa também o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).
Depois deste diagnóstico da situação dos técnicos-administrativos em educação do ponto de vista da sua Carreira, ficou demonstrada a necessidade de seu aprimoramento
Na reunião, a Fasubra apresentou suas propostas, como a recomposição das perdas inflacionárias, o piso de três salários-mínimos, reajustes dos percentuais de incentivo à qualificação e a análise de pontos como a ampliação dos níveis de capacitação e a implementação do Reconhecimento de Saberes e competências, entre outros pontos.
Apresentação
Segundo a coordenadora-geral da Fasubra, Cristina Del Papa, foi feita a apresentação por parte das duas entidades (Fasubra e Sinasefe) do que cada uma definiu como propostas em suas plenárias.
A Fasubra cobrou a instalação da Comissão nacional de Supervisão de Carreira (CNSC) e o MEC, que também estava presente, informou que publicaria portaria ainda essa semana.
O governo ficou de trazer na próxima mesa (sem data) a análise das propostas e seu impacto (serão dez reuniões com a pretensão de prazo até o fim do ano, o que também vale para as demais mesas setoriais que estão instalados com as diversas categorias).
A coordenadora da Fasubra Loiva Chansis acrescentou que muitas questões não têm impacto financeiro e por isso a necessidade de instalação da CNSC.
A coordenadora Ivanilda Oliveira informou que no país inteiro havia mobilização dos técnicos-administrativos (nesta terça-feira) em função da realidade que a categoria vivencia e que a federação cobra uma mesa que traga resultados.
“O governo coloca que vai avaliar a nossa proposta. Não colocou números, mas tem um esforço para que sejam colocados valores diante do que a gente apresentou”, disse a coordenadora.