Reunidos em assembleia geral convocada pelo Sintufrj, trabalhadores da UFRJ aprovaram a adesão à paralisação de 48 horas nos dias 7 (terça-feira) e 8 (quarta) de novembro.
A decisão segue orientação da Fasubra e do Fonasefe (Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Federais). Essa jornada de luta é nacional e antecede outra rodada de negociação com o governo.
A iniciativa faz parte da mobilização dentro da Campanha Salarial de 2024 que, além de recomposição salarial, envolve o aperfeiçoamento da Carreira e outro conjunto de reivindicações.
Uma programação de atividades foi acertada com início no com uma mesa unificada de debates no IFCS às 10h da manhã da terça-feira (7) e que inclui live sobre a questão palestina, manifestação por verbas para a universidade e ato unificado com os servidores federais na tarde da quarta-feira (8).
Além de aprovar a paralisação, a assembleia também discutiu movimentação com atenção voltada para a nova rodada na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) na quinta-feira, 16 de novembro.No dia 16 foi marcada nova rodada de negociações com o governo. Como decidiu a assembleia, o Sintufrj abriu inscrições presenciais durante as atividades dos dias 7 e 8 de novembro para os interessados em ir a Brasília pressionar o governo.
VEJA A PROGRAMAÇÃO
Terça-feira (7) – 10h – IFCS
- Mesa unificada debate Orçamento Público para a Educação e para reajuste dos servidores
Convidados
Frederico Leão Rocha (ex-reitor da UFRJ)
Taís Raquel (dirigente da UNE)
Paulo Lindesay (diretor Assibge-SN)
Evento organizado pela Adufrj, Sintufrj, DCE, APG, Attufrj
19h – pelos canais digitais do Sintufrj
Live: O que está acontecendo na Palestina
Quarta-feira (8) – 10h – Bloco A do CCS (em frente ao HU)
Manifestação por verbas para a UFRJ
16h, no Buraco do Lume: Ato unificado dos servidores federais
Motivos para parar em 7 e 8 de novembro
Desde o dia 2 de janeiro deste ano, o Governo Lula recebeu a nossa reivindicação de recomposição salarial, que foi protocolada junto ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Em julho, apresentamos oficialmente a lista de medidas dos (des)governos Temer e Bolsonaro que precisam ser revogadas.
No dia 29 de agosto, os trabalhadores da Educação Federal (docentes e técnico-administrativos) apresentaram as propostas para reestruturação das carreiras.
Há vários anos lutamos pela equiparação dos benefícios entre os servidores dos Três Poderes – Legislativo, Judiciário e Executivo.
Somente esse ano já foram realizados três cortes nos recursos da União Federal para a Educação Pública. Denunciamos esses cortes, pois não se constrói uma Educação de Qualidade sem verbas.
E, além de todas essas lutas, ainda continuamos ameaçados pela Reforma Administrativa (PEC 32/2020) apresentada por Paulo Guedes e Jair Bolsonaro. (Texto: Fonasefe)
Oriente Médio
A assembleia aprovou Moção de Solidariedade ao povo palestino que vive nos territórios ocupados por Israel.
Assista a assembleia: