País é liderança no quadro de medalhas e se consolida como potência no paradesporto
O Brasil se isolou na liderança do quadro de medalhas nos Jogos Parapan-Americanos, no Chile, com mais de 120 medalhas. Nas quatro últimas edições o Brasil terminou na liderança do quadro de medalhas.
Somente nesta segunda-feira, 20 de novembro, a equipe brasileira brilhou na natação, conquistando nove ouros. Entre os destaques os nadadores Gabriel Araújo, Gabriel Bandeira e Gabriel Cristiano.
No judô, Brenda Freitas foi o destaque levando sete medalhas.
Além disso, os atletas também se destacaram no tênis de mesa, no tiro esportivo e no levantamento de peso. Neste dia 20 o Brasil se encontrava com 55 ouros, 38 pratas e 34 bronzes.
São 339 atletas brasileiros em 17 modalidades, a maior delegação da história do país em Jogos Parapan-Americanos, com atletas de 24 das 27 unidades da federação. Do total de esportistas, 294 atletas são apoiados pelo Bolsa Atleta do Ministério do Esporte (86,72% da delegação).
Força feminina
O Brasil está representado por 190 homens e 130 mulheres. Três equipes têm mais mulheres do que homens no time brasileiro: badminton, taekwondo e ciclismo. O atletismo é a modalidade com o maior número de representantes do sexo feminino, com 25 atletas para as provas de pista, salto e campo.
Perfil
Os atletas com deficiência física representam a maior parte dos integrantes da delegação: 247, ou 76,5% do total dos atletas do país na competição.
Entre eles estão nomes como o velocista paraibano Petrúcio Ferreira, tricampeão mundial e bicampeão paralímpico da classe T47 (com deficiência nos membros superiores).
Os atletas com deficiência visual somam 65 esportistas, ou 20,1% da delegação. Entre eles estão a nadadora pernambucana Carol Santiago (classe 12), dona de oito medalhas, sendo cinco ouros, no último Mundial de natação, em Manchester 2023; a velocista acreana Jerusa Geber (T11), atual campeã mundial; e o jogador brasiliense de goalball Leomon Moreno, tricampeão mundial e ouro nos Jogos de Tóquio 2020, estão entre os destaques.
Os atletas com deficiência intelectual representam o menor grupo, com 11 atletas. Entre eles estão a fundista piauiense Antônia Keyla, medalhista de prata nos 1.500m pela classe T20 no Mundial de Paris 2023; o velocista paulista Samuel Conceição, campeão mundial nos 400m T20 em Paris 2023; e o nadador paulista Gabriel Bandeira, campeão paralímpico e mundial pela classe S14.(com informações da Ag.Gov).