Campanha salarial: governo diz que não dará reajuste em 2024

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Fasubra chama categoria para realizar rodadas de assembleias de 19 a 21 de dezembro para aprovar indicativo de estado de greve

Na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), nesta terça-feira, 18 de dezembro, o secretário do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviço Público (MGI), José Lopez Feijó, informou que por dificuldades orçamentárias o governo não poderá avançar na pauta salarial, isto é, não haverá reajuste ano que vem.

Como forma de compensação, o governo irá readequar os valores dos benefícios, o auxílio-alimentação de R$ 658,00 para R$ 1 mil; os planos de saúde saem dos R$ 144,00 para R$ 215,00; e o auxílio-creche de R$ 321,00 para R$ 484,90. Tais mudanças a partir de maio de 2024.

Aposentados e pensionistas serão prejudicados duplamente, pois além de não terem o reajuste estarão excluídos dos aumentos nos benefícios, haja vista que não recebem os auxílios-creche e alimentação.

Durante as negociações, as categorias do funcionalismo colocaram para o governo que aposentados e pensionistas não fossem deixados de fora das propostas de reajuste.

“Agora é mobilizar. A Fasubra já chamou a categoria para realizar rodadas de assembleias de 19 a 21 de dezembro para aprovar indicativo de estado de greve. Vamos começar a construir nossa mobilização e nossa greve para 2024. Nada vai sair de graça”, declarou a coordenadora-geral da Fasubra, Cristina De Papa, em vídeo no Instagram.

Del Papa informou também que o governo acenou com reajuste de 9% dividido em 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Em relação as mesas específicas, a Fasubra discute a aprimoração da carreira, mas o governo dispõe de 368 milhões para todas as carreiras do funcionalismo. “Esse dinheiro não dá para negociar carreira para quase nenhuma categoria”, avalia a dirigente da Fasubra.

“Se tivermos que disputar o Orçamento com as elites do Brasil é só fazendo greve, é paralisando a categoria, as universidades e os instituto federais. Então vamos para as assembleias aprovar o estado de greve para no primeiro trimestre do ano que vem a greve ser iniciada”, conclamou Del Papa.

Ato Unificado dos Servidores Federais no Buraco do Lune.
Rio,08/11/23

 

 

 

 

 

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