Na plenária nacional da Fasubra, que começou dia 8 e segue até este domingo, 10, em Brasília, a coordenadora-geral do Sintufrj Marta Batista denunciou a ameaça da entrega dos hospitais da UFRJ à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Ela destacou que a UFRJ ainda é um foco de resistência contra a Ebserh. Contou que protesto organizado de estudantes e técnicos-administrativos, por debate democrático e a publicização do contrato, conseguiu a suspensão de sessão do Conselho Universitário, dia 7. Mas que a reitoria, de maneira antidemocrática, marcou um novo Consuni no dia 11, porém, totalmente virtual, com a perspectiva de aprovar, de maneira vergonhosa, a adesão.
Lembrando da composição antidemocrática do colegiado (que não é paritário, com 70% de docentes), ela alertou que querem dar um cheque em branco à empresa. E explicou que até hoje não chegou à comunidade informações sobre o contrato: por exemplo sobre o quanto do pessoal seria resposto, de quanto seria o investimento e quanto do patrimônio da universidade seria cedido.
Ela fez um chamado à Federação por apoio para denunciar nacionalmente o que está acontecendo e pediu a solidariedade de todos para que não se permita tamanho retrocesso na UFRJ.
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